I Seminário Nacional de Mulheres Pretas
Mulheres Pretas e Seus Saberes Periféricos, Acadêmicos e Artísticos

Com apresentações iniciais da Doutoranda Mariana Gino – CEAP, Mestra Lavini Castro – Rede de Prof. Antirracistas, Graduanda Yamim Lobo e conduzido por Ana Gabriella de Lima – Pesquisadora da escravidão em uma perspectiva afro-religiosa.
Convidadas
As convidadas trouxeram narrativas da resiliência cotidiana e suas experiências no enfrentamento das várias facetas do racismo estrutural. Sendo corroborado por elas que o Brasil não suporta mais racismo, intolerância, sexismo e desigualdade, que perpassa por cargos de poder, lideranças e protagonismo.
Dessa forma, o escopo do seminário valida vivências de mulheres pretas produtoras e disseminadoras de saberes: periféricos, acadêmicos, artísticos, seus espaços de trabalho, pesquisa e em busca em transformar a sociedade num lugar mais democrático, inclusivo e humano, afinal, “Quando uma mulher preta se movimenta toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”, notória frase de Angela Davis.
I Seminário Nacional de Mulheres Pretas

A saber, “A abertura contou com a participação de mais de 200 pessoas. Por isso, para nós, da organização, é uma prova que precisamos debater sobre a inserção das mulheres pretas na sociedade brasileira. Do mesmo modo, esperamos que os próximos debates tenham as mesmas expectativas e possamos juntos construir saídas possíveis”, declarou Mariana Gino.
Portanto, o encontro registrou ouvintes e militantes de diversos pontos do Brasil e até internacionais, que interagiram com perguntas ou apenas apresentações, como: Coletiva Conspiração Carolina de Mulheres Pretas, Neab/UFPR. Pesquisadores de São Luís – MA (Licenciatura interdisciplinar dos Estudos Africanos e Afro-brasileiros), Movimento Negro de Campina Grande, Fórum das Religiões de Matriz Afro Florianópolis. Assim como atuação de Sapucaia do Sul – RS, Minas Gerais, Maceió, Vale do Pindaré – Maranhão, São Luís- MA, Feira de Santana, Salvador, Cuiabá – MT, ABC Paulista, Santa Vitória do Palmar – RS, Portugal, Argentina, entre outros.
Elas
“Por elas que reavivamos as nossas resistências. Assim, a atividade traz à tona as lutas das mulheres negras por visibilidade, igualdade e reconhecimento político. Portanto, nos possibilita evidenciar todas as mazelas e opressões cotidianas que as mulheres negras ainda continuam passando em uma sociedade racista. Ou seja, nos dá uma dimensão não só da vulnerabilidade social das mulheres negras e do tamanho dos descasos e da falta de um projeto que também possa promover uma inclusão social”, afirma o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos – Conselheiro Estratégico do CEAP.
Fotos: Divulgação / Acervo Pessoal
Fonte: Rozangela Silva
Assessoria de Imprensa
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