Economia e Negócios

E-commerce de moda INFFINO cresce apesar da crise

Com aumento de vendas em março e abril

E-commerce de moda INFFINO cresce apesar da crise

Focada em peças de luxo seminovas de marcas como Chanel, Prada e Hermès, empresa registra aumento nas vendas de 36% em março e 33% em abril e um crescimento médio de 84% por ano nos últimos 5 anos.

São Paulo, maio de 2020 – Quando a crise do coronavírus estourou no Brasil, em meados de março, os empresários Cássio Silbermann, Mila Silbermann e Roberta Silbermann, imaginaram que seu negócio, como tantos outros, sentiria um forte impacto negativo nas vendas, afinal de contas o foco da INFFINO são essencialmente bolsas de luxo seminovas.

Mas para a surpresa geral, as vendas de março registram um aumento de 36% e de abril em 33% em comparação ao mesmo período de 2019. Analisando os quatro primeiros meses do ano, o crescimento foi de 54%. Vale ressaltar que a empresa fechou 2019 com faturamento de R$ 1,3 milhão, o triplo do ano anterior, e a taxa de crescimento anual composta da empresa (o CAGR-Compound Annual Growth Rate) nos últimos 5 anos é de 84% ano a ano, um número absolutamente expressivo. 

Empresas que atuam no segmento.

O sucesso da INFFINO em um período delicado como o que estamos passando não é isolado. No mundo todo, empresas que atuam no segmento de second hand luxury estão crescendo apesar da crise. A Vestiaire Collective, empresa francesa com atuação em toda a Europa, viu as vendas subirem 20% no final de abril. Já a americana Rebag vendeu mais bolsas no final de abril do que na Black Friday.

A empresa inclusive atraiu um investimento no valor de US$ 25 milhões no meio do ano passado, em uma rodada liderada pela empresa de private equity Novator, com a participação dos investidores existentes General Catalyst e FJ Labs. Na Poshmark, por sua vez,  a terceira semana de abril foi a melhor da empresa em termos de vendas.

“De modo geral, embora o mercado mundial de bens de luxo deva sofrer em 2020, a revenda de peças seminovas de luxo online tende a prosperar por diversos fatores: as vendas ficaram concentradas no ambiente digital, as peças harmonizam alta qualidade a valores mais acessíveis num momento de maior retenção financeira e, do ponto de vista de atração de produtos, haverá maior interesse de pessoas consignarem suas peças de maior qualidade dado o cenário de crise econômica.

Questão da alta do dólar

Quem tem boas peças e precisa de dinheiro enxerga a oportunidade. Além disso, as pessoas estão em casa e o dinheiro que usaria para viajar está sendo usado para a aquisição de outros bens. No caso específico do Brasil, há ainda a questão da alta do dólar”, avalia Cássio Silbermann, sócio e CFO da INFFINO.

Ainda de acordo com o executivo, há a tendência crescente do consumo consciente e da economia circular. “Há cada vez mais a percepção de que o seminovo é o caminho que harmoniza preço à revitalização do closet. Como consequência, a vida útil do produto se estende, o que diminui a necessidade de novas produções, beneficiando o meio-ambiente e a sociedade como um todo”, acrescenta. 

Retomada e projeto de expansão

Antes da pandemia, o mercado de revenda estava prestes a dobrar de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões até 2024, de acordo com um relatório da Thredup, uma das maiores lojas online do mundo de roupas seminovas, e da GlobalData, empresa de análise de varejo. Alguns casos individuais também sinalizavam a valorização do mercado. 

A The RealReal, maior plataforma secondhand do mundo, viu sua receita crescer 53% de 2018 para 2019, alcançando a marca de US$ 318,0 milhões. Além disso, no ano passado, a empresa teve um promissor IPO na bolsa de valores da Nasdaq, abrindo as operações com ações a US$ 20 por ação, o que levantaria US$ 300 milhões em sua oferta pública inicial. No entanto, ao meio dia, as ações da empresa subiram quase 40%. 

Ainda não há um estudo mais profundo acerca do cenário pós pandemia, mas as expectativas são otimistas. “É possível que existam ajustes e adaptações pontuais, mas a previsão é que consigamos peças por melhores preços dado o aumento do desapego, o que deve atrair a consumidora na outra ponta, de modo que o negócio siga tracionado”, avalia Cássio. 

Mercado financeiro americano.

Dadas as devidas proporções e circunstâncias, essa não é a primeira vez que a INFFINO se posiciona bem um cenário de crise. Segundo Mila Silbermann, criadora e sócia-fundadora, a empresa nasceu no início de 2010, ainda na ressaca do colapso do mercado financeiro americano de 2008. “Sou professora de formação e as coisas não iam muito bem.

Decidi vender algumas bolsas minhas pela internet e deu muito certo. Algumas amigas me pediram para ajudá-las a vender as bolsas dela também. Foi assim que aconteceu. Não demorou muito e a nossa casa estava cheia de bolsas em todas as partes”, relembra Mila, que é casada com Cássio. Segundo ela, foi assim que nasceu o “Brechó da Diretoria”, primeiro nome da empresa.

Passados 5 anos e o negócio já tracionando bem, mas ainda sem uma estrutura de gestão por trás, Mila sentiu que havia ali um gap. “Sempre gostei de todo o processo de autenticação do produto e do relacionamento com as clientes. Mas em dado momento o volume foi tão grande que realmente precisava de alguém com um conhecimento administrativo mais amplo. Foi aí que a Roberta entrou e colocou ordem na casa”, afirma.

Mercado de peças de luxo.

Simultaneamente a entrada de Roberta, Cassio passou a observar com mais atenção o potencial do negócio. “Tenho uma carreira de mais de 20 anos no mercado financeiro. Nessa época, curiosamente tive acesso a alguns relatórios sobre novos negócios e o os números sobre o mercado de peças de luxo seminovas me chamaram muito a atenção. Foi então que conversei com a Mila e a Roberta e decidi investir no negócio”, detalha Cássio.

Já em 2018, Cássio realizou um investimento na empresa e deu sequência a um projeto de reformulação profundo na empresa, o que envolveu o reposicionamento da marca, um novo nome, além é claro de tecnologia, de modo que todo o projeto foi concluído em março de 2019, quando nasceu a INFFINO. “A taxa de crescimento anual composta da empresa (o CAGR-Compound Annual Growth Rate) nos últimos 6 anos é de 84% ano a ano. Nosso trabalho vem para potencializar ainda mais esses valores e viabilizar que a INFFINO atinja seu pleno potencial de mercado”, pontua.   

Atualmente, a INFFINO conta com mais de mil peças em seu e-commerce de quase 100 grifes como Louis Vuitton, Chanel, Prada, Gucci e Hermès, de até R$ 50 mil, com ticket médio em torno de R$ 2mil. Embora o acervo contemple óculos, sapatos, acessórios, roupas, entre outras peças, 90% dos produtos disponíveis são bolsas.

INFFINO

Além da diversidade de marcas, outro grande diferencial da INFFINO é seu rigoroso processo de validação da originalidade da peça, que além disso, envolve diversas etapas: conhecimento técnico para garantir a identidade do fabricante, como códigos, números de séries, etc; experiência para identificar peso, texturas, relevo, cheiro e até barulho do zíper; e a aplicação de inteligência artificial e machine learning para identificação dos algoritmos presentes nas peças.

“Se tivesse que responder o motivo pelo qual acredito que a INFFINO siga em forte ritmo de crescimento, afirmaria que nossa qualidade de atendimento e a garantia de autenticidade das peças que consignamos aqui são, sem dúvida, os pilares principais. As pessoas confiam no nosso crivo, por isso, compram e por isso vendem conosco. Assim, somos muito rigorosos com relação à excelência de atendimento, e o desafio agora é manter a qualidade e atender a demanda cada vez mais crescente, mesmo em um cenário adverso como o que estamos vivendo”, finaliza.

Sobre a INFFINO

A INFFINO é referência em bolsas e peças de luxo seminovas no Brasil. Com atuação 100% online, a plataforma possui um acervo composto por mais de mil peças de grifes como Louis Vuitton Chanel, Prada, Valentino e Birkin, cujos valores variam de R$ 1 mil a R$ 50 mil, com ticket médio em torno de R$ 2mil.

E-coomerce de moda INFFINO cresce apesar da crise
Cassio Silbermann – Foto Divulgação

A empresa foi fundada em 2010 por Milla Silbermann e conta com os sócios Cássio Silbermann e Roberta Silbermann. Mila é pedagoga formada pela PUC-São Paulo e foi professora infantil (se quiser colocar: Pueri Domus e Lourenço Castanho) durante 21 anos.

Atualmente, além de comandar a INFFINO, é influenciadora digital no setor. Roberta é administradora de empresas formada pela Unicep-São Carlos e tem passagens por empresas como TAM e Santander. Cássio, por sua vez, é publicitário formado pela FAAP, tem MBA em Finanças pelo Ibmec e atuou por mais de 25 anos no mercado financeiro. Tem passagens pelo Banco Votorantim, UBS Investiment Bank, RBS Global Bank, Deutsche Bank, entre outros. Também é Sócio-CFO do Onovolab, Campus de inovação localizado em São Carlos.

Mais informações: https://www.inffino.com/

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Chef Rodolfo Bracali – E-book Assessoria Gastronômica – Foto Divulgação

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Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal

Fonte: Eduardo Cosomano
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Rodolfo Bracali

Rodolfo Bracali , Chef Argentino e Assessor Gastronômico , Marketing de Conteúdos, Jornalista no Portal egonoticias.com - Atualmente Mora em Belo Horizonte Minas Gerais. Tudo isso você pode acompanhar nos meus espaços na Web. CONTATO: +55 31- 9 8306 3990 - e-mail: rodolfo.bracali@gmail.com

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