Psicoarquitetura: Quando os espaços se tornam terapia silenciosa
Giovanna Gogosz revoluciona a forma de projetar ao unir ciência, emoção e arquitetura em uma metodologia reconhecida

Psicoarquitetura: Quando os espaços se tornam terapia silenciosa
No silêncio das paredes, nos contornos dos móveis, na luz que banha os ambientes, há segredos que apenas quem aprendeu a escutar poderá perceber. É nessa interseção entre psicologia, arquitetura e emoção que surge a ciência da Psicoarquitetura, idealizada pela arquiteta brasileira Giovanna Gogosz. Ao conectar estrutura e sensibilidade, ela propõe que o espaço arquitetônico seja tanto palco quanto protagonista das vidas que ali habitam.
Não é exagero dizer que, para Giovanna, cada ambiente conta uma história emocional, não com ambição estética isolada, mas com propósito. É essa visão que vem atraindo atenção nacional, alunos, clientes e olhares curiosos por todo o Brasil.
De ideal à prática: construindo a Psicoarquitetura
Fundada em 2021, a Psicoarquitetura nasceu depois que Giovanna uniu sua formação em arquitetura com estudos de psicologia aplicada e conceitos de neurociência. A proposta é clara: entender como os ambientes moldam nossa mente, emoções e comportamentos, e usar esse entendimento para projetar espaços que promovam bem-estar, identidade e equilíbrio.
No site de seu escritório, ela descreve uma metodologia própria, que começa com um Psicobriefing, um momento de escuta profunda com os clientes para identificar suas memos experiências, valores, objetivos e sensações desejadas. A partir desse contato humano, cada decisão de projeto, da luz às formas, dos materiais à disposição, é pensada para afetar positivamente quem habita o espaço. Além disso, a Psicoarquitetura é comercializada como uma formação (curso / programa) para arquitetos e designers, com certificação reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação) em regime de extensão universitária. Em poucos anos de existência, já abriga milhares de alunos em diversos países.

Do ofício à visibilidade: a ascensão midiática
O projeto de Giovanna alia conteúdo técnico, sensibilidade estética e presença digital estratégica, uma combinação que gera repercussão. No YouTube, seu canal aborda temas que vão de projetos residenciais com aplicação da Psicoarquitetura a aulas de marketing e posicionamento para arquitetos. Em uma de suas participações, no podcast Mi Casa, ela discute justamente as relações entre arquitetura, psicologia e empreendedorismo.
Nas redes sociais, especialmente no Instagram, sob o perfil @arquitetagiovanna, ela constrói diálogo constante com projetistas, clientes e interessados no tema. Sua presença digital vai além da vitrine de portfólio: funciona como plataforma de educação, inspiração e construção de autoridade.
Para sustentar essa visibilidade, Giovanna também desenvolve o Clube ARQ MASTER, voltado à formação de arquitetos no tema da captação de clientes, posicionamento e estrutura de negócio.

Projetos, equipes e valores
O escritório Giovanna Gogosz Arquitetura & Design, sediado em Alphaville, transporta a visão da Psicoarquitetura para projetos reais. Em sua página, ela afirma que lidera junto com uma equipe de cerca de seis membros, todos comprometidos com a identidade, a sensibilidade e os elementos naturais integrados nos espaços.
Quanto à estrutura humana, registros públicos indicam que o escritório conta com pelos menos cinco colaboradores, entre arquitetos, coordenadores e executivos de suporte. A ênfase está em colaborar com perfis que compreendam tanto o rigor técnico quanto o olhar humano essencial à Psicoarquitetura.
Entre os pilares do trabalho de Giovanna estão a identidade (assegurar que cada projeto seja único e faça eco com quem habita), a natureza integrada (incorporar elementos naturais nos ambientes) e o significado emocional (criar espaços que provoquem pertencimento, conforto e equilíbrio) tudo isso com bases técnicas e científicas sustentadas.
O reflexo de uma nova arquitetura
A trajetória de Giovanna Gogosz e o projeto da Psicoarquitetura representam uma ousadia renovadora no campo da arquitetura contemporânea. Ao reivindicar que ambientes não são apenas recipientes neutros, mas sim agentes dinâmicos que nos moldam, ela coloca no centro do ofício o ser humano.
Em um momento em que saúde mental, qualidade de vida e sentido ganham protagonismo em todas as esferas, sua proposta ressoa com urgência: não basta bem construir, é preciso bem viver. Projetar para além das formas, tocar as emoções, ecoar na identidade, essa é a promessa da Psicoarquitetura.
Se os espaços falam, então Giovanna serve como tradutora, alguém que lê as entrelinhas do concreto e revela o que realmente importa: as histórias humanas que habitam em cada canto.
Jornalista: Ranai Lima
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