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Segurança do futuro

O uso intensivo de IA vem com a missão de integrar o que há de mais moderno em proteção física e digital.

Segurança do futuro

Nos últimos anos, tenho acompanhado de perto como o avanço da tecnologia tem impactado todos os aspectos da vida moderna — da maneira como nos comunicamos até como protegemos aquilo que temos de mais valioso: nossas vidas, nossas famílias, nossas empresas e nossas instituições. Por outro lado, o que vejo é que a segurança, tanto física quanto digital, deixou de ser uma questão reativa para se tornar um componente estratégico e proativo. E é exatamente nesse ponto que entra a inteligência artificial.

De acordo com a The Business Research Company, o mercado global de soluções de segurança com IA movimentou mais de US$ 27 bilhões em 2024, e a projeção é que atinja impressionantes US$ 78 bilhões até 2029. Nos Estados Unidos, a demanda é especialmente alta em setores como transporte, saúde, educação, comércio e segurança pública. São áreas que exigem não apenas vigilância, mas capacidade de prever riscos, agir em tempo real e garantir a continuidade das operações mesmo diante de ameaças cada vez mais sofisticadas.

A verdade é que o uso intensivo de IA vem com a missão de integrar o que há de mais moderno em proteção física e digital. Não se trata apenas de instalar câmeras e alarmes. Segurança, hoje, é um ecossistema. É integrar sensores inteligentes, controle de acesso por biometria, reconhecimento facial e de placas veiculares, automação de ambientes, monitoramento de redes e dados, conformidade com legislações e, principalmente, resposta rápida baseada em dados em tempo real. A IA permite fazer tudo isso de forma escalável, eficiente e, acima de tudo, preventiva.

Segurança do futuro
Segurança do futuro – Foto Freepik – Divulgação
Assistentes virtuais

Os serviços de segurança, hoje, abrangem desde residências a empresas e instituições públicas, com soluções incluem câmeras inteligentes conectadas a sistemas de análise comportamental, sensores que aprendem padrões de movimento, controle remoto via assistentes virtuais como Alexa e Google Assistant, além de uma robusta estrutura de cibersegurança, capaz de detectar e responder a ataques antes mesmo que causem danos.

Segundo o relatório de 2023 da IBM, o custo médio de um ataque cibernético chegou a US$ 4,45 milhões por empresa. Esse número por si só já justifica a urgência em adotar soluções modernas. Portanto, hoje, um simples acesso não autorizado pode comprometer muito além de dados, abrangendo toda a estrutura de uma organização.

Minha trajetória no setor público brasileiro me mostrou, na prática, como falhas de segurança frequentemente estão ligadas à falta de integração entre processos, pessoas e tecnologia. Essa vivência contribuiu para moldar minha visão e entender que segurança deve ser pensada de forma sistêmica, estratégica e com alto grau de confiabilidade.

Dados do Departamento de Trabalho dos EUA apontam que o setor de tecnologia aplicada à segurança deve crescer 32% até 2032, com aumento significativo na demanda por especialistas em análise de dados, desenvolvimento de sistemas inteligentes e engenharia de segurança.

Em um mundo cada vez mais imprevisível, acredito que a segurança não pode mais ser vista como um custo, mas como um investimento essencial. Por isso, acredito na missão de tornar ambientes mais seguros, instituições mais eficientes e comunidades mais protegidas — tudo isso com o suporte da inteligência artificial como ferramenta de transformação.

Conheça o autor:

Marcello Raduan Miguel é bacharel em Direito pelo Centro Universitário Padre Anchieta – Jundiaí/SP, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Especialista em auditoria, governança e controle de gestão, possui sólida trajetória na administração pública e na segurança institucional.

Atualmente, é assessor especial da gerência de auditoria e controle da gestão (GAG), onde atua na análise e implementação de políticas, projetos e normativas voltadas ao saneamento. Antes de sua atuação na área de auditoria, destacou-se como Policial Civil, participando de diversas operações estratégicas em áreas de risco e zonas de conflito.

Fotos: Freepik / Divulgação

Por: Marcello Raduan Miguel

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