Juliana Rey ainda vive em Miami mas ama mesmo o lixão
A brasileira que mora nos EUA, sonha em voltar para o Brasil para cuidar de ONG
Juliana Rey ainda vive em Miami mas ama mesmo o lixão
Ela é brasileira.
Família de classe média.
Seu pai administrava shoppings.
E desde pequena percebia que ele chamava cada funcionário pelo nome.
Desde o faxineiro até o presidente.
Nascia alí dessa forma, a semente…
Aos 10 anos montou seu primeiro projeto social.
Juntou as amigas da escola e começou.
Primeiramente, com desenhos.
Os imprimiam e compartilhavam com outras crianças.
Em seguida, começou a dar aula.
Desta vez, para crianças mais velhas que ela.
O tempo foi passando…
Cresceu.
Em sua primeira aula de química aprendeu sobre o chorume.
A professora disse que era um grave problema químico.
Ju ficou comovida.
Foi portanto, pesquisar.
Descobriu que havia pessoas que convivíam com a substância.
Quis saber onde e pimba!
Lixão de Gramacho.
Em Duque de Caxias – RJ.
Partiu no dia seguinte para lá.
Primeiramente descobriu que alí moravam 45 mil pessoas.
Divididas em 28 mil famílias.
Decidiu transformar o que pudesse lá.
Propôs dar aulas.
Ainda dentro dos barracos.
Projeto aceito.
Muito bem vindo.
Só que, chegou a hora de sua própria faculdade.
Sendo a avó americana, mudou-se para Miami.
Formou-se em Psicologia.
Mas seu coração seguia no Brasil.
Passou para um mestrado.
Escolheu portanto, administração de associação sem fins lucrativos.
O feito lhe conferiu um estágio.
Desta vez no Sri Lanka.
Onde trabalhou em um hospício.
O programa a capacitou para a parte mais estrutural.
Mais missionária.
E agora sim.
Finalmente.
Pronta para realizar seu sonho.
Volta ao Brasil.
E funda a ONG Siga Movement.
Destinada a mudar a realidade das crianças do lixão.
Sua expertise a permitiu arrecadar fundos.
Suficientes para montar uma escola.
Lá, 15 professores dão aulas de português, Inglês, assim como, bíblia.
Chama-se Siga School.
Igualmente, quer dar oportunidade da criança se descobrir.
E todas as vezes que a perguntam como pode ela querer largar Miami para ir para o lixão?
Ouvem a seguinte resposta: “não é um esforço meu. Alí é o meu lugar.” diz conclusivamente Ju.
Juliana Rey ainda vive em Miami mas ama mesmo o lixão
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Fonte: Siga Movement
Foto: Divulgação
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