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Esporte é a chave para saúde

OMS recomenda que adultos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para manter a saúde.

Esporte é a chave para saúde

A prática regular de atividades físicas é fundamental para a saúde individual e coletiva, refletindo diretamente na qualidade de vida das populações ao redor do mundo. No contexto dos Estados Unidos, onde a obesidade e o sedentarismo são preocupações crescentes, a promoção de hábitos mais saudáveis por meio do esporte e da atividade física se torna uma prioridade de saúde pública. Além de combater doenças crônicas, o esporte proporciona uma sociedade mais ativa e saudável.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de atividades físicas pode reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até mesmo alguns tipos de câncer. A OMS recomenda que os adultos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para manter a saúde. Além disso, dados da Centers for Disease Control and Prevention (CDC) mostram que mais de 80% da população americana não cumpre essa recomendação, o que destaca a necessidade urgente de intervenções eficazes para promover a prática de atividades físicas no país.

Outra questão preocupante, por exemplo, é a obesidade, uma das maiores ameaças à saúde pública no país, com cerca de 42,4% dos adultos classificados como obesos, segundo o CDC. Além de estar diretamente associada a doenças cardiovasculares e metabólicas, a obesidade também aumenta o risco de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

E não é novidade que a prática regular de exercícios físicos é uma das maneiras mais eficazes de prevenir e tratar a obesidade. Mas não precisa ser um atleta de ponta e de alto nível para isso. Atividades como caminhada, corrida, natação e musculação contribuem para a queima de calorias, aumentam o metabolismo e melhoram a função cardiovascular, resultando em um corpo mais saudável e em uma maior qualidade de vida.

O esporte como fator de inclusão social

De fato, além dos benefícios para a saúde física, o esporte ajuda na promoção de uma sociedade mais inclusiva. A prática de atividades físicas tem o poder de unir pessoas de diferentes origens, classes sociais, idades e capacidades, criando um ambiente de colaboração e respeito. No contexto educacional, por exemplo, programas esportivos em escolas têm mostrado resultados positivos na melhoria do desempenho acadêmico e do comportamento dos estudantes. Segundo um estudo realizado pela Active Living Research, crianças e adolescentes que participam de atividades físicas extracurriculares têm um desempenho escolar superior e são mais propensos a desenvolver habilidades de liderança, comunicação e trabalho em equipe.

Além disso, o esporte pode ser um vetor poderoso de redução das desigualdades sociais, proporcionando às populações de baixa renda oportunidades de melhorar sua saúde e ampliar suas perspectivas de vida. Projetos comunitários voltados para o esporte, como programas de esportes urbanos e academias públicas, têm o poder de transformar realidades sociais, assim, oferecendo aos participantes acesso a um espaço seguro e saudável para a prática de atividades físicas.

Esporte é a chave para saúde
Esporte é a chave para saúde – Foto Freepik – Divulgação
O impacto econômico e social da prática de esporte

Você sabia que o incentivo à prática de atividades físicas também traz benefícios econômicos substanciais? De acordo com um relatório do Harvard Health Publications, o aumento da prática de atividades físicas pode reduzir significativamente os custos com cuidados de saúde, devido à prevenção de doenças crônicas e à melhoria do bem-estar geral da população. A cada dólar investido em programas de exercícios e esportes, estima-se que os custos com saúde sejam reduzidos em até três dólares. Além disso, os eventos esportivos de grande escala, como maratonas, campeonatos e competições internacionais, geram um significativo impacto econômico local, promovendo o turismo, criando empregos e estimulando o comércio e a infraestrutura das cidades.

Estudos também indicam que comunidades mais ativas têm uma maior qualidade de vida, o que se traduz em menos falta ao trabalho, maior produtividade e redução das despesas com assistência médica. A American Heart Association (AHA) calcula que o sedentarismo custa à economia dos EUA cerca de 117 bilhões de dólares por ano, em razão de custos diretos com saúde, incluindo tratamentos para doenças relacionadas ao estilo de vida sedentário, e custos indiretos, como perda de produtividade no trabalho.

Conclusão

O esporte e a atividade física são aliados essenciais na construção de uma sociedade mais saudável, inclusiva e produtiva. Por isso, que a prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir o risco de doenças crônicas, além de promover a integração social da comunidade e de gerar benefícios econômicos significativos.

Sobre o autor:

Cristiano de Abreu Marcelino possui mais de uma década de experiência na organização de eventos esportivos, atuando como CEO da Nit2Sports Eventos Esportivos LTDA. Durante sua trajetória, foi Diretor Geral em mais de 50 eventos, consolidando sua expertise na área. Por outro lado, como atleta, participou de 67 ultramaratonas, incluindo algumas das competições mais desafiadoras e prestigiadas do mundo, como a Bad 135 Miles World Cup, a Western States Endurance Run e a Ultra-Trail du Mont-Blanc. Ele também foi vencedor e estabeleceu o atual recorde da Portugal 1.001 Ultramarathon, competição que cruzou Portugal de Norte a Sul em 1.001Km de extensão.

Paralelamente, construiu uma carreira de 24 anos como Bombeiro Militar no Estado do Rio de Janeiro, especializando-se em operações de Busca e Salvamento. Nesse campo, assim, alcançou o mais alto posto entre os graduados em apenas 15 anos de serviço, demonstrando excelência e comprometimento. Também atuou como instrutor em diversos cursos no Corpo de Bombeiros Militar, contribuindo para a formação e capacitação de novos profissionais.

Ou seja, em sua formação acadêmica, Cristiano é Bacharel e Licenciado em Educação Física, além de possuir um Mestrado em Clínica Médica, títulos conquistados na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fotos: Freepik / Divulgação

Por: Cristiano Marcelino

Tudo isso e muito mais! Redação egonoticias

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