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Engenheiro agrícola explica a importância dos novos defensivos agrícolas para o campo e o mercado

Com experiência em empresas líderes do agronegócio, Carlos Darce destaca o papel estratégico desses produtos e o impacto direto no desempenho das lavouras e na segurança alimentar global.

Engenheiro agrícola explica a importância dos novos defensivos agrícolas para o campo e o mercado.

Herbicidas e fungicidas estão entre os produtos mais estratégicos no dia a dia do agronegócio. Eles ajudam a garantir que pragas, doenças e plantas daninhas não prejudiquem a produtividade das lavouras — uma preocupação que ganha cada vez mais importância em um cenário de mudanças climáticas, aumento da demanda por alimentos e assim, busca por práticas agrícolas mais sustentáveis.

De acordo com dados da Research and Markets, o mercado global de fungicidas deve ultrapassar US$ 24 bilhões até 2028, impulsionado principalmente pelo crescimento da agricultura intensiva e pelos desafios impostos ao setor por novas pragas e condições climáticas adversas.

Por exemplo, para o engenheiro agrícola Carlos Antônio Koury Darce Júnior, que atua há mais de 30 anos no mercado e tem passagens por empresas como Bayer Crop Science, BASF, UPL e Case New Holland Industrial, a inovação em defensivos agrícolas é essencial para manter a produtividade no campo e para garantir que os produtores tenham acesso a soluções mais eficazes, econômicas e seguras.

“Cada novo herbicida ou fungicida lançado representa anos de pesquisa, testes rigorosos e um planejamento muito bem estruturado para que chegue ao mercado com eficiência e responsabilidade”, afirma Darce. “Esses produtos precisam ser eficientes contra as pragas, mas também sustentáveis, economicamente viáveis e adaptados às diferentes realidades agrícolas do país”, complementa.

Engenheiro agrícola explica a importância dos novos defensivos agrícolas para o campo e o mercado
Engenheiro agrícola explica a importância dos novos defensivos agrícolas para o campo e o mercado – Foto Freepik – Divulgação
Do laboratório ao campo, passando pelo mercado

Segundo Darce, o engenheiro agrícola tem um papel central nesse processo. Ele atua como um elo entre a ciência e a prática no campo — ajudando a traduzir a tecnologia desenvolvida em laboratório em soluções reais, aplicáveis e seguras para o produtor rural. Portanto, “O conhecimento técnico do engenheiro agrícola permite entender os desafios específicos de cada região, as exigências regulatórias e até as tendências de consumo. Isso é fundamental para posicionar corretamente um novo defensivo agrícola no mercado”, explica.

Além disso, a participação desses profissionais nas estratégias de lançamento é cada vez mais comum. “Não é raro vermos engenheiros agrícolas envolvidos no planejamento das campanhas de marketing, nos dias de campo e até na criação de materiais técnicos, porque eles conhecem o produto e sabem dialogar com quem vai utilizá-lo na prática”, destaca.

Sustentabilidade e inovação caminham juntas

Outro ponto importante é o avanço da tecnologia voltada à sustentabilidade no setor. Por outro lado, novos defensivos vêm sendo desenvolvidos com formulações menos tóxicas, maior seletividade e mecanismos de ação mais precisos, o que reduz impactos ambientais e aumenta a segurança no manuseio. “Hoje, o produtor rural quer eficiência, mas também se preocupa com o meio ambiente, com a saúde dos trabalhadores e com a qualidade do alimento que vai chegar à mesa. O engenheiro agrícola é fundamental para garantir que esses produtos sejam utilizados de forma técnica, segura e sustentável”, pontua Darce.

Em um mundo com mais de 8 bilhões de pessoas, onde a demanda por alimentos cresce em ritmo acelerado, os defensivos agrícolas modernos são parte essencial da cadeia produtiva. Ou seja, para Darce, os engenheiros agrícolas continuarão sendo protagonistas nesse cenário, contribuindo para lançar soluções que atendam ao campo sem descuidar da saúde do solo, das plantas e das pessoas. “O futuro do agronegócio passa por produtos mais inteligentes, personalizados e responsáveis. Além disso, o engenheiro agrícola está no centro dessa transformação”, conclui.

Sobre o profissional:

Carlos Antônio Koury Darce Júnior é engenheiro agrônomo formado pela Universidade de Marília (UNIMAR) e possui MBA Executivo em Marketing pela ISPG/FGV. Concluiu o programa de Gestão de Marketing Global pela University of California, Riverside (EUA), e participou do Programa GVPec da Fundação Getúlio Vargas (FGV), como reconhecimento por sua alta performance na BASF. Também finalizou um Programa Avançado de Liderança promovido pela UPL em parceria com o Grupo EMERITUS, em Oxford, Inglaterra. Carlos é especializado em desenvolvimento de mercado para produtos agrícolas com sólida trajetória em empresas de destaque no setor do agronegócio, como UPL, Bayer Crop Science, BASF e Case New Holland Industrial.

Fotos: Freepik / Divulgação

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