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Como apostar na segurança de dados na era digital

Com a dependência da tecnologia e a quantidade de informações online, a cibersegurança se tornou uma preocupação essencial para indivíduos e empresas.

Como apostar na segurança de dados na era digital 

É impossível imaginar hoje o mundo sem a internet. Com ela, temos acesso a praticamente tudo em tempo real e na palma de nossas mãos. Absolutamente tudo está conectado à internet nos dias atuais trazendo conforto para nossos lares e agilidade para nossos negócios.

Por outro lado, ter tudo conectado e depender completamente da internet aumentou drasticamente os riscos de segurança de dados. Atualmente, até nossos eletrodomésticos enviam dados para internet fazendo com que pessoas maliciosas possam traçar um perfil de uma pessoa, como, por exemplo, o que ela compra e com qual frequência, o que gosta de fazer e quando pratica o que gosta.

Os dados hoje não apenas nos identificam, mas são capazes de traçar nossos perfis ajudando pessoas maliciosas a nos atacarem. Com a total dependência da tecnologia e a quantidade massiva de informações circulando online, a cibersegurança tornou-se uma preocupação essencial para indivíduos e empresas de todos os portes e setores.

A segurança cibernética é fundamental para proteger dados pessoais, financeiros e estratégicos contra ameaças na internet, como ataques de hackers, vazamentos de informações e ransomware, por exemplo. Dados sensíveis em mãos erradas podem causar danos irreparáveis, desde o roubo de identidade até a paralisação total das operações de uma empresa.

Para indivíduos, a cibersegurança garante a privacidade e a integridade de informações cruciais, como login de contas, cartões de crédito, endereço, histórico médico, etc. Para as empresas, por sua vez, a proteção de dados é essencial para promover e manter a imagem nos negócios, conquistar a confiança dos clientes, evitar multas e processos judiciais, além de preservar a continuidade no mercado.

Como apostar na segurança de dados na era digital
Como apostar na segurança de dados na era digital – Foto Unsplash – Dilvugação

Medidas essenciais de cibersegurança 

Felizmente, existem diversas medidas que podem ser adotadas para reforçar a segurança de dados, tanto por indivíduos quanto por organizações. Treinar funcionários e orientar clientes sobre os riscos e boas práticas de segurança é fundamental para prevenir erros humanos, a principal porta de entrada para ataques cibernéticos.

Usar senhas fortes e autenticação multifator, como biometria ou tokens de segurança, por exemplo, dificultam o acesso não autorizado a contas e sistemas. Além disso, é importante manter cópias seguras de informações críticas para garantir a recuperação em caso de incidentes, como ataques de ransomware. Fazer a atualização constante de softwares e sistemas ajuda a fechar brechas de segurança conhecidas e a se proteger contra novas ameaças.

Outra medida importante é a implementação de ferramentas atuais de segurança como, por exemplo, next gereration firewalls, antivírus com EDR (endpoint detection and response), IPS, SIEM, e etc. Vale lembrar que todas elas possuem funcionalidades nativas em nuvem, que são ferramentas que bloqueiam tentativas de acesso indevido e detectam atividades suspeitas.

Vale também adotar criptografia de dados em trânsito fazendo uso de redes privadas virtuais (VPNs), e de dados em repouso como, por exemplo, a encriptação dos discos e flash drives, pois essas medidas dificultam a interceptação de informações. Soma-se a isso um bom monitoramento e um bom plano de resposta a incidentes por meio de processos definidos para detectar, investigar e responder a incidentes de segurança é crucial para minimizar danos.

Cibersegurança na era da nuvem 

Com todas essas tecnologias, não podemos esquecer que estamos vivendo a era da computação em nuvem. Ou seja, à medida que mais e mais organizações migram seus dados e operações para a nuvem, garantir uma cibersegurança robusta se tornou essencial. Nesse sentido, a nuvem oferece inúmeros benefícios, como escalabilidade, flexibilidade e eficiência de custos, mas também introduz novos desafios de segurança que devem ser abordados.

Os sistemas baseados em nuvem podem ser vulneráveis a ameaças cibernéticas, como violações de dados, acesso não autorizado e ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), se as devidas medidas de segurança não estiverem em vigor. A colaboração com provedores de serviços em nuvem renomados que priorizem a segurança também pode ajudar as organizações a mitigar os riscos de cibersegurança no ambiente de nuvem.

Vale lembrar que o modelo de responsabilidade compartilhada na computação em nuvem significa que tanto o provedor de nuvem quanto o cliente têm um papel a desempenhar para garantir a segurança da infraestrutura de nuvem.

Os provedores de nuvem são responsáveis por securizar a infraestrutura física e virtual subjacente, como data centers, redes e hipervisores. Os clientes, por outro lado, são responsáveis por garantir a segurança de seus próprios dados, aplicativos e acesso de usuários no ambiente de nuvem. Isso inclui gerenciar identidades de usuários, privilégios de acesso, criptografia de dados e configurar as configurações de segurança da nuvem.

Auditorias de segurança regulares, avaliações de vulnerabilidade e a adoção de melhores práticas para a segurança da nuvem podem ajudar assim, as organizações a manter uma defesa robusta contra ameaças cibernéticas na nuvem.

Conclusão 

A cibersegurança deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade presente na era digital. Nesse sentido, investir nessa área é necessário para proteger indivíduos e empresas, independentemente do tamanho ou setor de atuação.

Em síntese, é importante reforçar que, ao adotar as medidas corretas, é possível mitigar riscos, preservar a privacidade e a integridade de dados valiosos, e garantir a continuidade dos negócios.

Sobre o autor 

Eduardo Ceva Faria é bacharel em Engenharia Elétrica com pós-graduação em redes de computadores. O profissional possui mais de 20 anos de experiência na gestão e manutenção da infraestrutura de data center e segurança da informação em grandes indústrias de telecomunicações, segurança da informação e farmacêutica.

Ao longo de sua carreira, Ceva atuou como arquiteto de infraestrutura em data centers on-premises ou baseados em nuvem, sendo responsável por planejar e executar projetos de infraestrutura, coordenar atividades de expansão e atualizar os ativos do data center. Trabalhou, também, como analista de segurança da informação e analista de segurança cibernética.

Fotos: Unsplash / Divulgação

Por: Eduardo Ceva

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Redação Ego Notícias

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