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Victória Ariante trará “A Máquina Maluca”, de Ruth Rocha, para os palcos

Baseado na obra "A Máquina Maluca", de Ruth Rocha, grande nome da literatura infantil brasileira, a atriz, bailarina e diretora Victoria Ariante acaba de dar a largada para a produção de uma adaptação da história para os palcos

Incentivada pela mãe, diretora de escola pública aposentada, e de bons professores de língua portuguesa e gramática, Victoria teve seu primeiro contato com as obras de Ruth Rocha através do de “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que marcou a infância de muita gente. Mais tarde, depois de ingressar na faculdade de artes cênicas e começar a estagiar na equipe de programação do teatro do Sesc Vila Mariana, ela se aprofundou ainda mais nas obras da autora e descobriu “A Máquina Maluca” e foi quando teve certeza de que essa era a obra perfeita para uma adaptação teatral.

Após escolher o texto, Victoria buscou o contato de Ruth e sua equipe, uma vez que não queria apenas usar sua obra como inspiração – queria adaptá-la para o teatro. Ao longo de cinco meses as negociações foram feitas por e-mails, até que finalmente chegou a tão aguardada resposta: “Victoria, a Ruth autorizou a montagem de A Máquina Maluca.”.

Publicado pela primeira vez em 1999, o livro conta a história de um cientista, o professor Batista, agora representado por uma mulher, que também era inventor e, certo dia, inventou uma máquina que fazia tudo, desde acender as luzes da rua até engarrafar o leite. Aos poucos, as pessoas pararam de trabalhar e a única função que tinham era satisfazer aos pedidos da máquina, uma vez que, quanto mais pediam à máquina, ela pedia de volta na mesma ou em maior intensidade. Assim, com o passar do tempo, esta foi se tornando cada vez mais exigente, pedindo latas de goiabada, perfumes franceses e até fantasias de carnaval. E então, o que era para ser objeto de facilidade tornou-se agente de ordens desenfreadas. E a resolução, que parecia complexa e inexistente, é idealizada por uma criança, por vezes silenciada ao longo da história.

Na concepção da obra, haverá músicas originais e trilhas incidentais, porém será uma peça musicada e não um musical. O elenco ainda não está completamente formado, mas já conta com alguns artistas que vêm de formações e experiências completamente diferentes, entre eles Gisella Millás – atriz fundadora do Grupo XIX de Teatro, Vitor Britto, no ar em uma novela infanto-juvenil, Davi Novaes e Rodrigo Horta, dois atores por quem Victória tem profunda admiração: o primeiro, por ter formação em letras, se identificou com a montagem de um texto inicialmente literário e o segundo, seu colega de turma na faculdade.

Já na equipe criativa, Victória continua sua parceria de sucesso com o premiado jovem autor e ator Vitor Rocha. Os dois se conheceram na primeira reunião de “Cargas D’água – Um Musical de Bolso”, onde perceberam ter muita afinidade. Neste espetáculo Victória assumiu as funções de assistente de direção, direção de movimento e cover de Pepita. Em seguida veio o convite para dirigir “Se Essa Lua Fosse Minha”, espetáculo no qual teve sua estreia profissional como diretora. Na equipe estarão também Renato Luciano, ator e compositor conhecido por seu trabalho na Barca dos Corações Partidos, que irá compor uma canção original para o espetáculo, e Guilherme Leal, ator e diretor musical já conhecido dos musicais, e neste projeto será o responsável pela trilha sonora original.

O espetáculo tem sua estreia prevista para 2020 em São Paulo.

Sobre Victória Ariante

Graduada em artes cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e em teatro musical pela 4Act Performing Arts, entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se a direção do espetáculo “Se Essa Lua Fosse Minha”, indicado a melhor musical pelo prêmio Bibi Ferreira de 2019 e diretora associada de “Out of Water – A Brazilian Pocket Musical”, em Londres. Foi assistente de direção de “Cargas D’água – Um Musical de Bolso”, o qual também foi swing feminina e diretora de movimento, e “Pluft, o Fantasminha”, da Cia. Vila Teatro, contemplado no Circuito Usiminas – Série Espetáculos Didáticos. Participou do Núcleo Dance e Site-Specific do Câmbio de Imaginadores, coordenado por Thiago Jansen e foi assistente de coreografia de Mariana Barros e Clara Camargo. Nos anos de 2016 e 2019, realizou workshops em teatro musical, no Pearl Studios (NY). De 2012 a 2013, estagiou na equipe de programação do Teatro do Sesc Vila Mariana. É formada em ballet clássico pela Royal Academy of Dance. 

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Rosilene Bejarano

Rosilene Bejarano,nascida em Corumba Ms Digital Influencer, blogueira revista eletrônica Coisas Do Sul, assino para as revistas Egonoticias de Balneário Camboriú, Top Society de Lages, Lithoral News de Itajaí. Palestrante com o tema (Estrutura familiar e mulheres na politica) recebi o titulo de Embaixadora da Paz em 2018, atualmente resido em Joinville Santa Catarina, cursando marketing digital, formada em Hotelaria e excelência em atendimento, sou a Vice presidente da Abramecom (Associação Brasileira de Colunistas Sociais e de Mídia Eletrônica) Recebi o premio internacional de imprensa empreendedora Dr Rey 2017. Premio destaque de Mídia Eletrônica SC da Revista Lithoral News, Premio destaque imprensa revelação SC.

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