Low Costs enfrentam grandes problemas no Brasil

Ninguém disse que seria fácil enfrentar o cartel e a nossa falta de infraestrutura. Este ano, o congresso aprovou medida provisória que autoriza a participação de 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas. Isso foi apontado pelos executivos como determinantes para que o mercado brasileiro atraísse as companhias aéreas de baixo custo. A redução do ICMS sobre o querosene para aviação também foi destacado. Para as empresas o grande problema é a questão aeroportuária. Uma empresa que quer voar para São Paulo tem dificuldades. O aeroporto de Congonhas, por exemplo, já opera na máxima capacidade, não há mais slots disponíveis. Optar pelo aeroporto de Guarulhos significa pagar taxas altas, o que aumenta o custo da companhia e encarece a passagem. A saída são novos aeroportos regionais ou a nova geração de aeroportos a exemplo do Floripa Airport. É evidente para que o negócio seja sustentável a necessidade de mais investimento em infraestrutura. Em um mercado maduro como Estados Unidos ou Europa, cidades grandes, de 500 mil habitantes, possuem um serviço aéreo de qualidade. Aqui ainda estamos engatinhando e muito longe de chegarmos lá.As low costs também precisam investir muito em mídia com seus roteiros e destinos.

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