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Em crises, a Cultura Organizacional aparece mais espontânea

Os medos, egos e impulsos podem levar lideranças

Em crises, a Cultura Organizacional aparece mais espontânea.

Crises são poderosas circunstâncias que fazem com que pessoas e organizações sejam desafiadas a tomarem decisões novas e sobre circunstâncias consideradas improváveis. O Mundo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) se apresenta não apenas na economia, mas nos diversos campos da convivência global, e agora, com a pandemia do coronavírus.

Cultura organizacional é definida como “o modo como as coisas são feitas por aqui”, em qualquer ambiente: público, privado, familiar, social, comunitário e/ou organizacional. Em crises, a cultura organizacional aparece muito mais espontânea e livremente.

Os medos, egos e impulsos podem levar lideranças tanto a ignorarem as circunstâncias, como a evidenciarem o coletivo, o cuidado e o trabalho conjunto. Empresas em processos de transformação cultural podem encontrar neste momento, oportunidades para revisitar ou reforçar suas crenças e também para ampliar seus modelos de relacionamento e confiança.

Em crises a Cultura

Gerir mudanças torna-se essencial neste momento. Mas, como fazer fluir processos e sistemas de crenças, valores e comportamentos suficientemente capazes de elevar a consciência e os resultados de longo prazo, mesmo com as perdas de curto prazo geradas pela crise?

Como elevar as condições de aprendizagem, inovação, confiança, cooperação, fazer a diferença, propósito e ética em circunstâncias onde as emoções como o medo, a raiva, a tristeza, assim como os riscos de perda da saúde, da rotina, da convivência física, dos contratos de serviços, de retornos financeiros, estão tão evidentes?

Com o objetivo de contribuir com organizações e lideranças para enfrentarmos juntos esta crise de um jeito leve, saudável e produtivo, compartilho aqui experiências e insights para contribuir com as iniciativas em curso.

1) VISÃO ORGANIZACIONAL:

construir uma visão organizacional sobre como a empresa se posiciona diante desta crise é o primeiro passo. As lideranças precisam de um alinhamento para interagirem com suas equipes. O excesso ou a falta de informações tira a energia e a clareza de todos. A função da liderança é trazer luz sobre o momento que estão passando e quais as ações necessárias para enfrentamento, mesmo quando não dispõe de todas as respostas, tudo bem, o importante é compartilhar a visão até aqui.

2) PREVENÇÃO E ENGAJAMENTO:

líderes são gestores de crises, e seus comportamentos indicarão a seriedade das ações preventivas e a importância e cuidado que a empresa dá para a saúde das pessoas, sejam colaboradores, fornecedores, clientes ou comunidade. Por isso, torna-se tão relevante que lideranças estejam treinadas, realizando os procedimentos definidos e orientando as pessoas neste sentido.

3) NOVOS MÉTODOS E MODELOS DE TRABALHO:

é hora de deixar fluir e de ampliar os novos métodos e modelos de trabalho.  Aqui, inclusive alguns cuidados podem ser tomados junto às equipes, para que este processo seja equilibrado. Em outras palavras, trabalhar fora do escritório tende a evitar a proliferação do vírus.  E pode ser uma ótima oportunidade para exercitar este modelo cada vez mais usual.

Ao contrário do que se pensa, trabalhadores remotos passam muito mais horas concentrados e produtivos, precisando muitas vezes de ajuda para realizarem intervalos e descansos necessários.

Sob o mesmo ponto de vista, ao estabelecer novas políticas e procedimentos para o trabalho remoto e outras modalidades, traga a cultura e seus valores para dentro destas definições. Promova diálogos entre as lideranças e com as equipes sobre “como podemos expandir nossos valores neste momento?” Sua equipe com certeza tem as melhores respostas. Se sua empresa apoia a diversidade, por exemplo, tenha clareza sobre como serão os cuidados com os diferentes perfis dentro dos grupos de risco.

Não basta apenas autorizar um novo formato de trabalho, você precisará fornecer suporte (orientações, priorizações, sistemas e informações), recursos (equipamentos, acesso à internet, tecnologias) e trabalho em equipe (videoconferências, chats de projetos, manutenção do contato entre as pessoas).

Antes de mais nada, Em crises a Cultura:

Acompanhar as condições de saúde das pessoas, tanto nos aspectos físicos quanto emocionais. Para isso, procure manter as inter-relações, as trocas e uma atitude positiva por meio de chats, compartilhamento de novos hábitos no trabalho remoto, encontros de café virtual, informação de status familiar e social e apoio as iniciativas que venham garantir maior saúde e bem-estar para todos.

Em crises, a Cultura Organizacional aparece mais espontânea
Léia Wessling – Consultora Organizacional – Foto Divulgação

Em outras palavras, não sabemos por quanto tempo esta crise vai perdurar. Assim também, é uma variável pouco controlada no Mundo VUCA. Mas, sabemos que com informação, consciência e novos hábitos de vida e de trabalho podemos continuar criando soluções que melhorem a vida das pessoas. Também, e este é o propósito nuclear de organizações dirigidas por valores, aquelas mais preparadas para responderem por suas ações, por causarem impacto positivo na sociedade e por terem resultados sustentáveis.

Léia Wessling é consultora organizacional há mais de 20 anos, cofundadora e diretora da Light Source Cultura, Gestão e Governança e autora do livro “Mindset – Liderança Estratégica”.

Em crises, a Cultura Organizacional aparece mais espontânea
Chef Rodolfo Bracali – E-book Assessoria Gastronômica

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Fotos: Léia Wessling – Divulgação / Arquivo Pessoal

Fonte: Gabriela Kugelmeier
Agencia de Comunicação

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Rodolfo Bracali

Rodolfo Bracali , Chef Argentino e Assessor Gastronômico , Marketing de Conteúdos, Jornalista no Portal egonoticias.com - Atualmente Mora em Belo Horizonte Minas Gerais. Tudo isso você pode acompanhar nos meus espaços na Web. CONTATO: +55 31- 9 8306 3990 - e-mail: rodolfo.bracali@gmail.com

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