Arte e Cultura

Visita monitorada à Casa Museu Ema Klabin

Projeto ‘Reinvenção por Toda a Vida’ traz uma série de visitas mediadas por profissionais seniores

Visita monitorada à Casa Museu Ema Klabin discute longevidade por meio da arte

No próximo dia 22 de fevereiro, às 14h, a Casa Museu Ema Klabin, em parceria com a Labora, inicia a série de visitas monitoradas “Reinvenção por Toda a Vida”. Este encontro mensal tem como objetivo destacar a importância da longevidade e, além disso, mostrar como a arte pode ser uma fonte de inspiração para novos caminhos ao longo da vida.

A série de visitas será mediada por colaboradores seniores da Labora, que, desde 2021, atuam em parceria com o educativo da Casa Museu Ema Klabin no acolhimento e orientação dos visitantes. Além disso, a Labora é uma organização que promove a inclusão produtiva e o trabalho flexível para profissionais com mais de 50 anos.

Ariadne, de Jean-Baptiste Greuze

“Adoro atuar com a cultura e meu sonho era trabalhar na Casa Museu Ema Klabin desde sua abertura. O profissional 50+ tem muito a oferecer, pois ele vem com sua bagagem de vida. Aqui, eu aprendo muito com os jovens e também ensino”, contou a publicitária e historiadora aposentada, Mirian Aguiar, de 68 anos, que atuou por 20 anos no Instituto de Pesquisa Tecnológicas da USP e também como gerente de vendas. Há um ano e meio, ela faz parte da equipe sênior altamente capacitada da Labora que atua na Casa Museu Ema Klabin.

Na edição de fevereiro, a visita mediada “Reinvenção por Toda a Vida: Como a Cultura Pode nos Ajudar?” começa com a primeira obra que Ema Klabin adquiriu para sua coleção: Ariadne, de Jean-Baptiste Greuze, séc. XVIII.

De acordo com Cristiane Alves, coordenadora do educativo, “a cada visita, conectamos a arte à memória e à transformação, e o museu se torna um lugar vivo, repleto de gerações que trocam experiências e constroem novas formas de ver o mundo”,.

Ema Klabin: uma mulher à frente do seu tempo

A empresária, mecenas e colecionadora Ema Klabin (25/01/1907 – 27/01/1994) foi uma mulher visionária que teve uma participação ativa nas manifestações e instituições culturais, deixando um legado significativo para a cidade de São Paulo. De certo, sua trajetória inspira reflexões sobre como podemos assumir diferentes papéis ao longo da vida. Na década de 1950, aos 40 anos, Ema Klabin tornou-se empresária e colecionadora, além de empreender a construção de sua casa.

Assim, a residência onde ela viveu de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. Além disso, a Coleção Ema Klabin inclui obras de artistas como Marc Chagall, Frans Post, Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, abrangendo 35 séculos de culturas variadas. O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração é de Terri Della Stufa.

Portanto, a programação cultural da casa museu reflete a atuação de Ema Klabin nas áreas de música e arte em São Paulo. Além das visitas, o museu realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras, oficinas e apresentações de música, dança e teatro.

Serviço:

Visita mediada – Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode nos ajudar?

Com Elenice Ferrari – Parceria com Labora

22 de fevereiro de 2025

14h

  1. Portugal, 43 – Jd. Europa, São Paulo

Gratuita, com 20 vagas por ordem de inscrição

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Cristina Aguilera

Cristina Aguilera é jornalista com pós graduação em Mídias na Educação pela Universidade de São Paulo (USP) . Foi repórter de tv, rádio, revista, assinou colunas de Turismo e Moda. É co autora do livro “ A educação contada pela imprensa” junto com Cesar Callegari. Adora moda, turismo, educação, literatura, designer e cultura.

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