Florianópolis sedia o lançamento da 7ª Vindima de Altitude
O evento será realizado no dia 13 de fevereiro, na sede do Sebrae/SC
A 7ª edição da Vindima de Altitude, evento tradicional das vinícolas da serra catarinense.
Será lançada no dia 13 de fevereiro, quinta-feira, às 19h, na sede do Sebrae/SC, na capital.
O encontro dá início às celebrações da festa da colheita da uva.
Acresce que, neste ano inicia no dia 28 de fevereiro e seguem até 29 de março.
Durante o lançamento, o Sebrae/SC fará a entrega de um livro digital que conta a história da produção dos Vinhos de Altitude de Santa Catarina.
A Vindima de Altitude é organizada pela Associação Vinhos de Altitude e Produtores Associados.
Tem o apoio do Sebrae/SC, Aproserra, IFSC Urupema, Boccati, prefeitura de São Joaquim e governo de Santa Catarina.
A Vindima de 2020 vai celebrar a colheita com atrações culturais, música, gastronomia e vinhos que caracterizam a região.
As vinícolas oferecem programações especiais com sunsets, piqueniques, almoços e jantares harmonizado, atrações culturais, passeios, oficinas e workshops, além da degustação dos vinhos de altitude, premiados nacional e internacionalmente.
E, em meio aos 30 dias da experiência da colheita da uva, ocorre ainda, nos dias 6, 7 e 8 de março, em São Joaquim, o Festival da Vindima. O evento será realizado no CEP (Centro de Eventos Paroquial) na Praça João Ribeiro no Centro em São Joaquim.
A programação completa da Vindima pode ser acessada pelo site: https://www.vindimadealtitude.com.br/
Segundo o presidente da Associação Vinhos de Altitude e Produtores Associados, José Eduardo Pioli Bassetti, a Vindima é uma iniciativa da entidade que busca divulgar o vinho e as vinícolas de altitude catarinense.
O evento ainda fomenta o enoturismo regional, onde há cultivo de inúmeras variedades de uvas. Numa área de cerca de 300 hectares, são produzidos, anualmente, mais de 1 milhão de garrafas de vinho.
O Sebrae/SC é um dos apoiadores da iniciativa que destaca o potencial da serra para o turismo, a economia e geração a de empregos. “Os vinhos são um grande atrativo na região, e podem beneficiar não somente as vinícolas, mas os demais pequenos negócios da cadeia do turismo, como restaurantes, pousadas, hotéis, agências e guias turísticos, comenta o diretor Técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro“.
Indicação Geográfica dos Vinhos de Altitude de Santa Catarina
Em dezembro de 2019, o Sebrae/SC fez a entrega ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, INPI, do dossiê que busca a certificação da Indicação Geográfica (IG) de Indicação de Procedência para os Vinhos de Altitude de Santa Catarina.
Em primeiro lugar, a previsão é de que o INPI faça o reconhecimento da IG em dezembro de 2021, possibilitando o uso do selo na produção de 2022 para as 19 vinícolas associadas.
A Indicação Geográfica de Indicação de Procedência é uma certificação concedida pelo INPI que garante um determinado produto ou serviço. Além disso, se tornou conhecido pela sua limitação geográfica de localidade ou região, como o Champanhe e o Vinho do Porto.
A conquista da IG.
De acordo com Luc Pinheiro, a conquista dessa IG irá agregar valor aos vinhos de altitude catarinenses, organizando o setor e promovendo o desenvolvimento econômico regional.
Por exemplo, Santa Catarina é reconhecida pelos seus vinhos de alta qualidade. e a IG é uma ferramenta que irá valorizar a produção, a gastronomia e o turismo da região, importantes setores para a dinamização da economia e para o desenvolvimento sustentável.
A conquista da IG garantirá aos nossos vinhos reconhecimento nacional e internacional”, comenta o diretor do Sebrae/SC.
Por outro lado, Esse projeto tem o apoio da UFSC, Epagri, Embrapa, Prefeituras Municipais das cidades produtoras e da Secretaria de Agricultura e Pesca de Santa Catarina.
Antes de mais nada, Há ainda outros projetos de Indicação Geográfica em Santa Catarina além da IG dos Vinhos de Altitude de Santa Catarina.
O Sebrae/SC lidera o processo de conquista das IGs do Mel de Melato da Bracatinga e da Maçã Fuji da Região de São Joaquim, ambas na Serra Catarinense.
Da mesma forma, ainda, da Banana e da Cachaça de Luiz Alves, do Camarão de Laguna, da Linguiça Blumenau e da Ostra de Florianópolis. Assim também, todos em fase de pesquisa e construção dos documentos de pedido de registro de Indicação Geográfica.
Fotos: Bruno Rosa
Fonte: Ana Ritti
Fabrica de Comunicação
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