Eduardo Wilczak: referência em tecnologia para saúde
Engenheiro eletricista tem mais de uma década de atuação na gestão e manutenção de equipamentos médicos e hospitalares.

Eduardo Wilczak: referência em tecnologia para saúde
O setor de saúde nos Estados Unidos é um dos mais complexos e tecnologicamente avançados do mundo, mas também enfrenta desafios significativos em termos de eficiência operacional, segurança e longevidade dos equipamentos médicos, odontológicos e veterinários. Com o envelhecimento da população e o aumento da demanda por serviços de saúde, garantir que os equipamentos médicos funcionem de maneira confiável e eficiente tornou-se uma questão crítica para a sustentabilidade do sistema.
A eficiência operacional no setor de saúde está diretamente ligada à capacidade dos hospitais, clínicas e consultórios de manterem seus equipamentos médicos em perfeito funcionamento. A falha ou o mau funcionamento desses dispositivos pode levar a atrasos em procedimentos, diagnósticos imprecisos e aumento do tempo de internação dos pacientes. Além disso, a falta de manutenção adequada resulta em custos operacionais elevados, uma vez que equipamentos danificados frequentemente precisam ser substituídos em vez de reparados.
“A segurança é um dos aspectos mais críticos do setor de saúde, especialmente no que diz respeito ao uso de equipamentos médicos”, explica o engenheiro eletricista Eduardo Wilczak. Portanto, o especialista em manutenção de equipamentos médicos e hospitalares, ele destaca que dispositivos mal calibrados ou com falhas podem colocar a vida dos pacientes em risco, comprometer diagnósticos e impactar diretamente a qualidade do atendimento.
Tecnologias médicas
A fim de promover uma melhor manutenção dos equipamentos médicos e hospitalares, o especialista vai estabelecer a WE Healthcare Engineering, uma empresa especializada na instalação, manutenção, calibração e reparo de equipamentos médicos, oftalmológicos e odontológicos. O estabelecimento terá sede no Tennessee, nos Estados Unidos.
De acordo com Wilczak, o objetivo é melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes, reduzir os custos da saúde e contribuir para o avanço das tecnologias médicas em nível nacional. Além de garantir a eficiência operacional, a segurança e a longevidade de equipamentos médicos, odontológicos e veterinários, o negócio oferecerá treinamento operacional para esses equipamentos.

Segurança dos pacientes
Com sua vasta experiência em engenharia clínica e profundo conhecimento técnico na gestão de equipamentos médicos, Wilczak pretende ajudar a reduzir o tempo de inatividade dos equipamentos e as falhas técnicas, garantindo que as instalações de saúde operem com máxima eficiência e minimizando interrupções no atendimento aos pacientes. “Teremos um impacto direto no sistema de saúde dos EUA, melhorando o desempenho operacional, aumentando a segurança dos pacientes e reduzindo os custos gerais da saúde, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de uma infraestrutura médica mais eficiente e sustentável”, explica o especialista.
Algumas regulamentações rigorosas da FDA (Food and Drug Administration) e de órgãos como a The Joint Commission garantem que os equipamentos utilizados sejam certificados e passem por inspeções regulares. No entanto, muitos estabelecimentos enfrentam dificuldades em manter um programa de manutenção adequado devido à falta de técnicos especializados e ao alto custo dos serviços de reparo. “A situação é semelhante nos setores odontológico e veterinário, onde equipamentos de radiografia, esterilização e cirurgia necessitam de calibração e manutenção frequente para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. A negligência nesse aspecto pode resultar em riscos de infecção, falha em tratamentos e até problemas legais para os estabelecimentos”, alerta o engenheiro.
Longevidade e sustentabilidade dos equipamentos
A longevidade dos equipamentos médicos é um fator essencial para a redução de custos e a sustentabilidade do setor de saúde nos EUA. “Equipamentos bem mantidos podem operar por décadas, enquanto aqueles que não recebem manutenção preventiva adequada podem apresentar falhas precoces, exigindo substituições frequentes e onerando o sistema de saúde”, comenta Wilczak, e completa: “Além disso, a crescente preocupação com a sustentabilidade tem levado hospitais e clínicas a adotarem práticas mais ecológicas, como o reaproveitamento de peças e a reciclagem de componentes eletrônicos”.
Conforme explica, a adoção da manufatura aditiva (impressão 3D) tem sido uma solução inovadora para prolongar a vida útil de equipamentos médicos, possibilitando a produção de peças de reposição a um custo mais acessível. “Essa tecnologia reduz a dependência de fornecedores internacionais e permite um tempo de resposta mais rápido para a manutenção e reparo de dispositivos essenciais”, salienta.
Desafios e oportunidades no setor
O setor de saúde dos EUA enfrenta desafios estruturais significativos no que diz respeito à manutenção e à eficiência dos equipamentos médicos, mas também apresenta oportunidades para empresas e profissionais especializados na área. A crescente digitalização da medicina, o avanço da Internet das Coisas (IoT) e o uso de inteligência artificial para prever falhas e otimizar a manutenção são tendências que podem transformar a forma como os hospitais gerenciam seus ativos tecnológicos.
Neste cenário, a WE Healthcare Engineering chega ao mercado norte-americano para melhorar questões críticas que afetam o setor de saúde dos EUA, como o grande número de falhas em equipamentos médicos e suas possíveis consequências, o aumento projetado da demanda por equipamentos médicos e odontológicos devido ao envelhecimento da população americana e os custos crescentes da saúde, agravados pelo acesso limitado a serviços de reparo de equipamentos médicos. Por outro lado, “Os serviços da WE Healthcare Engineering contribuirão diretamente para melhorar a confiabilidade e a segurança dos equipamentos de saúde, garantindo que os prestadores de serviços médicos possam operar de forma eficiente e reduzir os impactos financeiros causados por falhas e tempo de inatividade dos dispositivos”, finaliza o especialista.
Sobre o profissional:
Eduardo Wilczak é engenheiro eletricista pela Fundação Assis Gurgacz, com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e Engenharia Clínica. Com 11 anos de experiência, possui sólida atuação na gestão e manutenção de equipamentos médicos e hospitalares, destacando-se na Engenharia Clínica.
Durante seis anos coordenando equipes, desenvolveu expertise em gestão de ativos, planejamento de manutenção e liderança. Além disso, tem experiência no desenvolvimento de peças de reposição para equipamentos hospitalares por meio de manufatura aditiva e atuou como instrutor em treinamentos operacionais para profissionais de saúde e novos colaboradores.
Fotos: Freepik / Divulgação
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