Conheça técnicas e tratamentos que dispensam cirurgias invasivas

Adeus, varizes! Conheça técnicas e tratamentos que dispensam cirurgias invasivas

Antes de mais nada, as varizes são veias dilatadas, alongadas, tortuosas e aparentes, mais comuns nas pernas, e podem estar associadas a dores, desconfortos, inchaço e prejuízos estéticos. Graças à tecnologia, já existem procedimentos para tratar a doença sem cirurgia, internação nem repouso, com rápido retorno às atividades cotidianas. Para entendermos mais sobre este assunto, convidamos a expert na área Dra. Carolina Melo.

Pontos positivos

Primeiramente, o pós-tratamento é um dos pontos positivos dessas técnicas. “Na maioria dos casos, a recuperação é rápida e sem repouso. O paciente faz o procedimento e volta à rotina. São métodos superficiais, completos e pouco invasivos”, explica a cirurgiã vascular e especialista no tratamento de varizes Dra. Carolina Melo, que atende em Brasília. “Com o auxílio do ultrassom vascular, é possível entender de onde vêm e para onde vão as varizes, o que, consequentemente, ajudará no tratamento que será indicado”, completa Dra. Carolina Melo.

ClaCS 

Assim, um dos procedimentos mais modernos e eficazes para tratar varizes e vasinhos é o ClaCS, uma combinação de laser transdérmico com escleroterapia. É pouco invasivo e quase indolor, graças ao aparelho resfriador que anestesia a pele. A técnica permite um retorno rápido às atividades, inclusive com possibilidade de exposição ao sol após a breve recuperação. “Com o CLaCs, muitas indicações, antes, cirúrgicas passaram a ser tratadas no consultório”, destaca a expert.

E quando o vasinho é no rosto?

Além disso, Dra. Carolina indica o laser em face, o ND-YAG, com excelente resultado.
Ele elimina os vasinhos por meio do calor intenso. O tratamento conta com auxílio de um resfriador para amenizar o desconforto. A quantidade de sessões varia caso a caso.

Escleroterapia

Por outro lado, já a escleroterapia pode ser indicada para eliminar vasinhos e varizes, com aplicação de um esclerosante diretamente nos vasos. A depender do nível de danos na veia, pode-se associar outros esclerosantes, para obter um resultado melhor.

As varizes mais grossas, profundas ou em estágios avançados têm outra indicação: Por exemplo, escleroterapia com espuma. “Nesse método, aplica-se um medicamento, o polidocanol, uma espuma que adere às paredes do vaso sanguíneo doente, provocando uma inflamação na veia. Assim, ao ficar sem sangue, ela se torna inútil e seca”, explica Dra. Carolina Melo.

Veia safena

Nesse sentido, para tratar a veia safena, temos a microcirurgia em consultório, com anestesia local. Por meio de uma fibra óptica, com o auxílio de um ultrassom, é emitido um laser que age na elevação da temperatura do sangue, provocando uma reação térmica na parede do vaso. Isso assim, ocasiona uma ação inflamatória nele, que tem como consequência a eliminação do vaso doente.

Assim então, em todos os procedimentos, é possível usar a sedação consciente com óxido nitroso. A inalação do gás analgésico reduz a ansiedade e a sensibilidade no momento do tratamento, fazendo com que o paciente sinta pouco desconforto com a aplicação das técnicas. Enfim, é importante ressaltar que somente um cirurgião vascular pode indicar o tratamento adequado após uma avaliação individualizada.

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