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Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão

Atriz brasiliense interpreta Jéssica no longa "Por que Você Não Chora"

Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão.

Carolina Monte Rosa passa por processo de transformação para protagonizar drama sobre suicídio e depressão

A atriz brasiliense interpreta a marcante Jéssica no longa “Por que Você Não Chora”, selecionado no 48º Festival de Gramado

Assim, após a divulgação dos filmes selecionados no 48º Festival de Gramado, que acontece de 18 a 26 de setembro, alguns longas brasileiros têm se destacado. Portanto, gerou curiosidade do público, como por exemplo “Por que Você Não Chora?”.

O drama, dirigido por Cibele Amaral, faz um relato cru e confrontador sobre as mazelas que norteiam a depressão, o suicídio e as demais questões ligadas à saúde mental. Dessa forma, entre os destaques do elenco, está a atriz Carolina Monte Rosa. A atriz protagoniza um dos papéis mais marcantes e promissores de sua carreira ao lado de Bárbara Paz.

Igualmente, a trama traz um olhar absolutamente feminino da diretora. Isto é, desmitificando a delicadeza do tema e criando um contraste realista entre as personagens Jéssica (Carolina Monte Rosa) e Bárbara (Bárbara Paz). São duas mulheres que enxergam a vida por óticas bem diferentes e que tentam lidar com suas dores, traumas, bem como, perdas à sua tortuosa maneira.

Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão

Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão

Na longa, ao receber a missão de acompanhar e orientar a Bárbara – uma mulher diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline, a estudante de Psicologia Jéssica gradativamente vai descobrir que os extremos de sua “paciente” revelam de fato um obscuro e sombrio lado de sua própria alma – que sempre calada, aprendeu a ignorar os seus sofrimentos mais íntimos.

Para Carolina Monte Rosa, igualmente, dar vida à essa complexa personagem exigiu um processo de transformação exaustivo e minucioso.

“O processo todo foi bem intenso. Precisei visitar lugares escuros da alma e aprender a engolir minhas próprias emoções, o que é uma vivência não muito prazerosa. Depois de duas conversas importantes com a Cibele pra entender a lógica da personagem, eu busquei construir tecnicamente cena a cena.

A Bioenergética foi essencial tanto na construção quanto na preparação em set. O Patrick de Jongh me ajudou com a modulação da voz e o jeito de falar da Jéssica. Fizemos também um trabalho de respiração na piscina para as cenas embaixo d’água. Esse foi sem dúvida um dos sets mais marcantes que eu já vivenciei”, contou a atriz.

Carolina também afirmou como foi atuar com outros grandes nomes no elenco como Bárbara Paz, Elisa Lucinda, Cristiana Oliveira, Maria Paula, que ajudaram a dar corpo à trama, conferindo expertise técnica e uma percepção ainda mais madura para a produção:

“Trabalhar com a Bárbara foi um privilégio para mim, não só pelo nome dela na nossa dramaturgia, mas pela presença cênica e força que ela traz. Tivemos uma química muito intensa na tela.

Eu só tenho a agradecer pela generosidade dela e de todas as atrizes que eu contracenei nesse filme. Nomes que eu acompanho e admiro há tantos anos e agora tive a chance de criar e trabalhar junto. É um sonho realizado!”

Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão

Para Cibele Amaral a escolha da atriz foi certa. “A Carol me surpreendeu quando fiz um estudo sobre o transtorno Borderline, já com intenção de escrever o roteiro desse filme.

Eu já conhecia o trabalho dela, mas nessa ocasião – em que chamei algumas atrizes para a pesquisa, ela foi fantástica. Muita seriedade e envolvimento com o trabalho, além de talento. E desde então ela já estava no filme, antes mesmo do roteiro ficar pronto”, concluiu a diretora.

Carolina Monte Rosa

A atriz brasiliense Carolina Monte Rosa ficou conhecida após ganhar um walk-on role na série americana Mad Men, em 2010.

Dessa forma, além dos longas “Eu Sinto Muito” (dir. Cristiano Vieira), assim como, o “Por que Você Não Chora?” (dir. Cibele Amaral), ela gravou em 2018 com Filipe Gontijo e Henrique Siqueira o filme de realidade virtual “Quando Nasce uma Heroína”. Neste último, interpretou Anna Nery, a padroeira da enfermagem no Brasil.

O longa viajou o mundo em festivais, levando prêmios de melhor filme VR na Argentina e África do Sul.

Além disso, com Bernardo Felinto criou um romance intimista no curta “Me Deixe Não Ser”, um filme singelo de Kleber Macedo, que também rodou festivais independentes pelo mundo afora coletando prêmio de melhor roteiro no festival de Los Angeles e Nova Jersey.

Diretora Cibele Amaral

Cibele Amaral é roteirista, diretora e produtora cinematográfica brasileira, que atua no mercado audiovisual desde 2002.

A cineasta assina o roteiro e a direção dos curtas “Enciclopédia do Inusitado e Irracional” (2007), bem como, o “Momento Trágico” (2003). Este último recebeu 4 Kikitos no Festival de Gramado, inclusive de Melhor Curta.

Escreveu também os roteiros dos longas “Ecoloucos – Uma comédia insustentável” e “Socorro”, além de ser responsável pelas séries “Réus”, “Machos” e “Falsianne”, que estão em processo de pré-produção e têm suas filmagens previstas para 2020 e 2021.

Atriz se transforma para protagonizar suicídio e depressão
Na Midia

Fotos: Luciana Mello / Divulgação

Fonte: Ana Carolina de Freitas
Assessoria de Imprensa

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Uiara Zagolin

Jornalista, Editora do portal Na Midia, colunista no Brazilian Times nos EUA e High Profile Magazine UK, Vice Presidente da APACOS, Diretora de Rel. Int. da Febraccos, Delegada da Associação Internacional de Imprensa, Imortal da Acadêmia de Letras Artes e Ciências de São Paulo. Com formação no Canadá, EUA e UK.

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