Ao ar livre, Arvo Festival chega a sua 4ª edição no dia 7 de setembro

Ele foi crescendo aos poucos, abraçando o público da capital catarinense com sua diversidade musical e como uma alternativa para quem busca, além de música, por arte, sustentabilidade e gastronomia em um mesmo dia. Este é o Arvo Festival, evento que chega a sua 4ª edição no dia 7 de setembro no Campeche, em Florianópolis. A organização estima cerca de 3 mil pessoas devem passar pelo endereço, o Sítio do Tio Techo, neste dia.

O Arvo é realizado pelos produtores culturais André Costa Nero, André Pardini, Andréia Sabino, Nathália Possebon, e vem conquistando espaço no calendário cultural da capital catarinense pela sua originalidade. O nome do evento é uma gíria australiana que significa “entardecer”.

A música, um dos pilares do evento, neste ano conta com representantes de diferentes regiões do país, como: a Academia da Berlinda, diretamente Pernambuco; Castello Branco, do Rio de Janeiro, um dos destaques da nova MPB; a música instrumental da banda gaúcha Trabalhos Espaciais Manuais; e a cantora Dandara Manoela, de Florianópolis. Outras atrações e novas confirmações no line-up podem ser acompanhadas nas redes sociais do evento.

E é através da música que o Arvo Festival consegue reunir o público para compartilhar sua maior missão: “Através das atrações musicais, artistas conseguimos gerar uma boa experiência, sensibilização e educação a cada um dos presentes”, destaca André Pardini, um dos produtores do evento. Além dos shows, o Arvo Festival terá uma área de alimentação com foodtrucks, apresentações, intervenções artísticas circenses e plásticas durante o evento.

Toda a estrutura do festival é construída do zero e com madeira de reaproveitamento. Na cenografia, a produção do evento também prioriza materiais de descarte da indústria ou coletados na Comcap, visando reduzir e até mesmo zerar o impacto de lixo no local do Arvo. De acordo com a produção, na primeira edição foi recolhido mais de uma tonelada de lixo para 800 pessoas; já na última edição este número foi de 220kg de lixo, sendo 160 kg compostado/reciclável e somente 60 kg foi destinado a aterro sanitário. Porém, o número de público foi consideravelmente superior: 2000 pessoas. “Outro exemplo interessante e que permeia a área da sustentabilidade e da gastronomia, onde toda alimentação de nossos staffs foram feitas com xepa (restos de alimentos de feiras), comida feita com alimentos que teriam como destino o lixo”, explica Andréia Sabino.

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