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Startup desenvolve remédio digital

A Bright Photomedicine, uma startup brasileira apresentou o primeiro remédio digital do mundo, resultado da combinação da física e da medicina com big data, machine learning e inteligência artificial.

A inovação permitiu que a empresa captasse R$ 1,5 milhão por meio da Kria, plataforma online de investimento para startups.

 “O sucesso da captação reflete o sucesso terapêutico que estamos obtendo com a nossa tecnologia de remédio digital para o tratamento de dores crônicas e severas como por exemplo a osteoartrite. O potencial econômico do negócio decorre do endereçamento das demandas de um mercado de milhões de pacientes que hoje sofrem com essas patologias e que a nossa inovadora terapia digital, indolor, não invasiva, sem efeitos colaterais e que acelera o processo curativo, soluciona.”, afirmou Reinaldo Opice, CEO da Bright Photomedicine.

FICÇÃO

Enquanto não saibamos se as ficções são delírios da mente humana ou instruções não declaradas. Mais uma vez, a ficção sai das telas para o nosso cotidiano;  parece que o Dr Mccoy da USS Enterprise está de volta.

Foto Divulgação – Star Trek – Paramount Pictures

Parece ficção científica, mas só parece mesmo. Ao invés de tomar um comprimido para curar a dor, o físico Marcelo Sousa acredita que as pessoas poderão ser curadas com luz.

Doutor em fotoneuromodulação – área de que estuda os feitos da luz nos neurônios –, o fundador da Brigth Photomedicine explicou que a luz emitida pelo remédio digital estimula o corpo a reagir para combater a dor. Assim como o organismo reage quando recebe uma substância química, explicou Sousa.

Quando a região afetada pela dor recebe a luz, as células reagem à dor e passam a produzir remédios para combatê-la. Segundo Sousa, o dispositivo é capaz de tratar 90% dos tipos de dores, inclusive dores crônicas: problema que atinge 37 dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED)

O remédio digital é indicado para o tratamento de dores crônicas, severas e debilitantes como osteoartrose, artrite, reumatismo, dores lombares e enxaqueca e não apresenta o desconforto, riscos e efeitos colaterais associados às cirurgias e medicações baseadas em opioides.

O INÍCIO

Souza conta que a empresa surgiu como uma continuação de seu doutorado. “No Instituto de Física da USP e na Escola de Medicina de Harvard, eu descobri o fenômeno de fotoneuromodulação. Eu o estudei e descobri alguns mecanismos de ação, como o bloqueio de sinalização de dor.” Esse bloqueio faz com que os neurônios passem a conduzir menos a sensação de dor, tendo um efeito analgésico sem efeitos colaterais por utilizar apenas a luz. “Não há necessidade de outros meios.”

Foto Divulgação – Bright Photomedicine

Após essa fase inicial, o empreendedor  começou a trabalhar no desenvolvimento de equipamentos e tecnologia para a terapia, por exemplo, a digitalização do processo de fotoneuromodulação. “Basicamente, são algoritmos computacionais que nos permitem calcular qual a melhor dose para cada tipo de doença, levando em consideração as características do paciente”, explica. Portanto, trata-se de personalizar a terapia e fazer com que a distribuição de remédios digitais aconteça no mundo virtual, tornando a tecnologia mais acessível. “Todo mundo envolvido nesse ecossistema de saúde se beneficia da digitalização, porque torna tudo mais fácil, acessível”, afirma Souza.

A empresa surgiu em 2015. De acordo com o empreendedor, dois momentos extremamente importantes na história da Bright foram a conquista de uma Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e agora esse grande salto de investidores privados. “No começo foi na raça, mas depois fui conseguindo conquistar sócios e parceiros muito mais experientes.” Para ele, existem modelos a serem seguidos, que maximizam as chances do negócio ser bem-sucedido e minimizam as perdas dos erros.

TECNOLOGIA
Foto Divulgação: Bright Photomedicine

A plataforma de inteligência artificial e big data da Bright gera o remédio digital conforme a dor a ser tratada e as características do paciente que então é transmitido via internet para uma app que por sua vez transmite via bluetooth para o equipamento Light Aid Pro.

Este equipamento utiliza microprocessadores de última geração e transdutores formados por leds emissores de luz nos comprimentos de 630 e 850nm, com uma área de exposição de até 120 cm2.

Foto Divulgação: Bright Photomedicine
IMPACTO SOCIAL

No mundo, são 2,5 bilhões de pessoas sofrendo dores crônicas. No Brasil, são 60 milhões de brasileiros padecendo com dores. Destes, 4 milhões estão precocemente aposentados por invalidez causada pela dor, à um custo individual de R$1.500,00 por mês, totalizando um gasto total de R$72 milhões por ano no país. Este é o universo que a Bright pode solucionar.

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Fontes: Panorama Farmaceutico,

kria 

Bright Photomedicine

 

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