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Setembro vermelho alerta para a saúde do coração

Setembro vermelho acende alerta para cuidados com a saúde cardiovascular. Mês é voltado para campanhas de conscientização e prevenção de doenças cardíacas.

Alguns fatores podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, por isso, é preciso  ficar em alerta. Daí “As enfermidades mais comuns são infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e derrame cerebral (acidente vascular cerebral).

Assim alguns desses fatores não têm como mudar: idade, sexo, história de doença cardíaca na família.

Porém, existem outros que você pode mudar: fumo, alimentação inadequada, obesidade, falta de exercícios físicos, colesterol alterado, diabetes, pressão alta e estresse”, evidencia o angiologista Guilherme Jonas.

Setembro vermelho alerta para a saúde do coração
Fonte: Pexels

O tabagismo é um dos principais inimigos da saúde cardiovascular.

Em virtude do tabagismo, os fumantes podem apresentar um risco duas a três vezes maior de um AVC, assim como de sofrerem de doença isquêmica do coração e doença vascular periférica.

Além disso, é importante que as doenças cardiovasculares sejam devidamente tratadas pois, além de provocarem sintomas desconfortáveis, como falta de ar, dor no peito ou inchaço no corpo, também são a principal causa de morte no mundo”, alerta.

Fonte: Pexels

Mudança de hábitos para manter a saúde.

Portanto, a alimentação saudável, assim como a prática de atividade física, é essencial  para prevenir e até mesmo auxiliar no tratamento dessas doenças.

Além disso “A gordura trans é conhecida por ser inimiga da nossa saúde, já que pode promover o entupimento das artérias, o que consequentemente gera graves problemas de saúde.

Assim, os alimentos mais indicados são alho, os ricos em ômega 3, gengibre e abacate, além de antioxidantes, eles apresentam ação anticoagulante”, revela o angiologista.

Saúde cardiovascular X Covid-19

Não são apenas os sintomas respiratórios que estão associados à covid-19.

Conforme estudos comprovaram a doença possui impacto vascular no organismo por causar lesão endotelial, a camada interna do vaso.

Nesse sentido essa lesão pode comprometer a circulação, causar tromboembolismo arterial e venoso, alteração da microcirculação e circulatórias que podem ocorrer tanto na fase da doença quanto no período de até três meses pós-covid”, conta.

Doutor Guilherme Jonas. Fonte: Divulgação

A principal complicação da trombose venosa é a embolia pulmonar, que ocorre quando um coágulo ou parte dele se desloca de uma veia até as artérias pulmonares, o que pode ocorrer nos casos de covid-19.

Daí “É preciso ficar atento em relação aos sintomas, entre eles, dor no trajeto de alguma veia ou dor difusa na perna ou na coxa.

Além de desconforto, que ocorre principalmente nas panturrilhas, podendo chegar até o pé e o tornozelo”, enumera Guilherme.

Portanto, o acompanhamento médico é mais do que necessário, principalmente, daqueles que se curaram do Coronavírus.

Por isso “Realizar exames, passar por análise médica e ficar atento a qualquer sintoma diferente”, finaliza.

Capa: Pexels

Fonte: Fonte: Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular. É diretor clínico e fundador da clínica AngioMais com unidades no bairro Eldorado, em Contagem e no bairro Castelo, em Belo Horizonte (@drguilhermejonas). – Letra Comunicação

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