Por que o botox vem sendo utilizado por pessoas mais jovens?
Logo a aplicação de toxina botulínica, nome científico da substância, tornou-se mais acessível ao público.
Especialista fala sobre o procedimento.
Certamente o procedimento que ganhou popularidade no início dos anos 2000, a aplicação de botox funciona, popularmente, para reduzir o número de rugas e marcas na área do rosto.
Além de que nos tratamentos estéticos, seu uso pode auxiliar na redução de algumas doenças.
Deste modo com a crescente popularidade do procedimento, tanto no Brasil como em outras partes do mundo, grupos de faixas etárias mais jovens vêm adotando o botox cada vez mais cedo.
Para a Dra. Luciana Godinho, biomédica especializada em estética a popularização das aplicações de botox cresceu por conta da redução no preço para realizar o procedimento.
Além disso, a rapidez do resultado em comparação com outros produtos, como cremes para tratamento da pele, conta no momento da decisão.
Assim a especialista diz que, apesar da existência de outros tratamentos com as mesmas finalidades do botox, o procedimento estético lidera a procura.
Afinal dentro dessa tendência, o termo prejuvenescimento foi cunhado.
Ele faz referência aos jovens que utilizam de procedimentos estéticos de forma precoce para evitar o envelhecimento.
De acordo com dados gerais liberados pelo censo 2016 da SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, último sobre o assunto, o número de procedimentos não-cirúrgicos, onde o botox encaixa-se, aumentou 390% no Brasil.
Sem dúvida o nome popular da técnica faz referência à marca Botox.
O nome real do produto é toxina botulínica, substância que impede a contração dos músculos.
De acordo com Dra. Luciana, o botox é um dos procedimentos estéticos que não é invasivo.
“Justifica-se, sim, usá-lo em pacientes nos finais dos 20 anos, que é antes das rugas permanentes aparecerem”.
Controvérsia
Realizada tanto por médicos quanto por dentistas, a aplicação de botox pelos especialistas em saúde bucal é questionada pela SBCP.
Desde dezembro de 2017, uma liminar da Justiça Federal do Rio Grande do Norte proibiu dentistas, que haviam ganhado permissão com a resolução 176/2016, de realizarem tais procedimentos.
Dessa maneira, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) recorreu e a aplicação pelos profissionais continua dentro da legalidade.
Por enquanto, só cirurgiões e biomédicos podem fazer essa aplicação.