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Plutão Já Foi Planeta lança novo single e confirma presença no MADA 2019

Natália Noronha a la Rita Lee no vídeo da música

Plutão Já Foi Planeta lança novo single e confirma presença no MADA 2019

 

Lua em Rita Lee é o nome da música que ganhou lyric video; festival anuncia também as apostas Zé Caxangá e Ouen no line up.

Com pouco menos de um mês para o Festival MADA (Música Alimento da Alma) acontecer, a produção anuncia mais três atrações: os veteranos Plutão Já Foi Planeta, que lança hoje lyric video do novo single, Lua em Rita Lee, além das apostas  Zé Caxangá e Ouen para somarem ao line up de 2019.

Plutão Já Foi Planeta lança novo single e confirma presença no MADA 2019
Plutão Já Foi Planeta por Gustavo Silvestre

De origem potiguar, formada em 2013, Plutão Já Foi Planeta, formada por Natália Noronha (voz, violão, teclado, baixo); Gustavo Arruda (voz, guitarra, baixo); Sapulha Campos (voz, guitarra, ukulele, escaleta) e Renato Lellis (bateria) chegará ao festival com música nova no repertório.

Lua em Rita Lee, será lançada amanhã, quarta (25) nas plataformas streaming, mas hoje (24) ganha lyric video, dirigido por Lucas Furtado, da banda Scalene, e com edição de imagens de Matthew Magrath.

Com uma pegada dançante, cheia de groove e um refrão pegajoso, a canção é uma ótima união entre a veia pop da banda e as texturas oitentistas presentes nas músicas de Mahmundi.

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Já liricamente, Lua em Rita Lee é bastante confessional e trata das dificuldades de se lidar com razão e emoção, uma questão vivida por quem tem a lua posicionada no signo de virgem, temática abordada na letra da canção.

A faixa é a terceira da sequência de singles lançados após o álbum “A Última Palavra Feche a Porta” (2017), e foi produzida pela cantora e produtora musical Mahmundi.

Ouen – Credito: Divulgação

Quanto ao show no MADA, Sapulha afirma: “É um festival que faz parte da história da banda e a gente está bem feliz de estar de volta, principalmente com novos lançamentos”.

E, ainda, o festival anuncia duas apostas no line up: Zé Caxangá e Ouen.

O projeto musical Zé Caxangá e Seu Conjunto, também de Natal/RN, fez a estreia com o EP “Clara” em 2018, mas chegará ao festival com um álbum fresquinho lançado em agosto deste ano, “Demons”.

Um dos músicos mais atuantes do cenário musical potiguar, Zé Caxangá, com mais de 20 anos de carreira, já passou por projetos como Moonganjah, Clara e a Noite, Orquestra Greiosa, Angela Castro e Buena Onda e Luísa e os Alquimistas.

“Eu fico muito feliz em subir no palco do MADA mais um vez. Mas dessa vez é a primeira com meu trabalho autoral, um trabalho que começou muito introspectivo e muito pessoal. Sinto um misto de nervosismo e orgulho”, conta o artista.

Já Ouen chegará ao festival mais aquecido que nunca. O projeto criado por Rodrigo Takeya, lançou seu primeiro álbum ‘Amaterasu’ em 2018 fazendo referência à deusa japonesa do sol.

Sobre a expectativa de se apresentar no festival, ele diz: “Tocar no MADA, para qualquer artista, significa um novo patamar em termos de carreira.

Por ser de Natal, acompanhar o festival desde os seus primórdios e já ter, inclusive, me apresentado com meu antigo projeto no evento, entendo muito bem sua importância.

E, pelo fato do MADA hoje ser um festival tão consolidado, tradicional e relevante a nível nacional, ter meu nome constando no line-up de 2019 é uma honra, um incentivo incrível e uma alegria!”.

Com influências de muitas bandas e artistas, como U2, Nirvana, Foster de People, o cantor encerrou seu hiato de 7 anos longe do público, com o fruto de suas experimentações sonoras.

MADA 2019

Os outros nomes, já divulgados, são Teto Preto, Baco Exu do Blues, voltando ao festival com seu reverenciado Bluesman, Luedji Luna, MC Tha, BEX, Bule, Potyguara Bardô, Luiza Lian, Djonga e Flora Matos. Entre as headliners, impossível não incluir o mais recente trabalho do Baiana System, O Futuro Não Demora, e um dos grupos de reggae mais queridos e longevos do pop brasileiro, Natiruts. Para 2019, a direção anuncia também uma programação todinha dedicada à música eletrônica que vai fechar as mais de 12h de evento. A abertura dos portões será às 17h e os shows têm início às 18h.

O Festival MADA conta com os patrocínios do TNT ENERGY Drink, Itaipava, Sympla,  Unimed Natal, Prefeitura de Natal e Lei Djalma Maranhão.

LINE UP

Sexta (18)

BaianaSystem

Baco Exu do Blues

Luiza Lian

MC Tha

Teto Preto

Potyguara Bardô

Palco eletrônica

PajuxFrank

LizaWaves

Nadejda

JV

Jovick

Sábado (19)

Natiruts

Luedji Luna

Djonga

Flora Matos

Bule

Palco eletrônica

TripTapes

Akaaka

DJ Gameshark + Necro

Blue & Red

Hunter

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO LYRIC VIDEO DE LUA EM RITA LEE

Sobre o MADA

A estreia do MADA aconteceu em 1998, época de grande efervescência do movimento indie no Brasil, quando a cena alternativa se abastecia de artistas e bandas criativas, inventivas, ousadas. Ambiente propício para um festival que proporcionava visibilidade à nova contracultura brasileira. Idealizado pelo engenheiro civil e produtor musical, Jomardo Jomas Azevedo, o festival alavancou o histórico bairro da Ribeira e integrou o primeiro calendário brasileiro de festivais, ao lado de Abril pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise e outros tantos eventos pioneiros.

A produção, sempre caprichada, privilegia a música contemporânea e de vanguarda, inserindo o pop consistente e criativo em seus diversos sotaques, identidades e estilos. Esse equilíbrio fez do MADA o evento musical indie pop de maior público do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil. Os palcos lados a lado, idênticos, são exemplo de respeito aos artistas e se equipara às normas de políticas públicas para a cultura — que é oferecer as melhores condições para o artista, independente do seu alcance midiático.

Além disso, o MADA não só é exemplo de difusão e fomento para músicos e bandas, como também tem um papel importante na formação de plateia crítica e qualificada. Nesse sentido, o MADA é hoje o festival que equilibra shows de grande porte e artistas em ascensão, elegendo atrações inéditas e de trabalho inovador. As atrações pop, por exemplo, sempre trazem um perfil conceitual, não puramente comercial.

Para um estado pequeno no Nordeste brasileiro, o MADA tornou-se referência por ser um festival subsidiado capaz de ancorar essas produções que jamais chegariam lá em um circuito mais comercial. O festival também atua na área do audiovisual com o Festival CURTA NATAL de Cinema e Vídeo e tem o perfil formador com o Mada Faz Escola. Além disso, também inspirou o surgimento de outras ações musicais no Estado e incremento da cena local.

Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro histórico Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2017). Ao longo de sua trajetória, o MADA realizou shows de mais de 600 bandas e artistas independentes, grandes atrações nacionais e internacionais.

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