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Marta Jussara ex-Miss Brasil recebe homenagem em São Paulo

Foi homenageada por várias misses no restaurante Paris 6 nos Jardins em São Paulo.

Marta Jussara da Costa, Miss Brasil 1979 foi homenageada por várias misses num brunch no restaurante Paris 6 nos Jardins São Paulo.

Marta Jussara da Costa, Miss Brasil 1979 posando para fotos junto com a Miss São paulo e Goiás
Marta Jussara da Costa, Miss Brasil 1979 – Foto Divulgação

Berla Chacon, Miss Paraíba 1992 – Ana Carina Homa, Miss Brasil Beleza Internacional 1996 – Marta Jussara, Miss Brasil 1979 – Patrícia Godoi Najjar, Miss Brasil 1992 – Flávia Cavalcante, Miss Brasil 1989.

De jeans Carol Portella Otto, Miss Brasil 1992.

Marta Jussara da Costa (Mossoró10 de Agosto) foi eleita Miss Rio Grande do Norte 1979 e foi a primeira representante desse Estado a conquistar o título de Miss Brasil no mesmo ano realizado em Brasília (DF).

No concurso de Miss Universo, realizado em 19 de julho desse ano em Perth (Austrália), ficou em quarto lugar e no quesito traje típico foi a segunda colocada.

Em 2009, trinta anos após sua eleição como Miss Brasil, outra candidata do Rio Grande do Norte, Larissa Costa, ganha o concurso nacional.

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Misses Paris 6- Berla Chacon, Ana Carina, Marta Jussara, Patricia Godoi, Carol Portella Otto, Flavia Cavalcante – Foto Divulgação
Jussara Quarto lugar Miss Universo 1979 a bela Miss Marta Jussara
Miss Marta Jussara quarto lugar Miss Universo 1979 – Foto Divulgação
Pousando para Fotos as Miss com a Carol Portella Otto Miss Paris 6
Misses Paris 6 SP, Carol Portella Otto, Marta Jussara, Berla Chacon, Ovadia Saadia, Patricia Godoi Najjar, Ana Carina e Flavia Cavalcante – Foto Divulgação

SAIBA MAIS: Fonte Gramurama

A DECADÊNCIA

Em 1971, a brasileira Lúcia Tavares Petterle vence o Miss Mundo (naquela época, a segunda colocada no Miss Brasil ganhava o direito de ir a Londres para concorrer ao título).

Já em 1972, uma gaúcha faz bonito: Rejane Goulart, linda de viver, ficou em segundo lugar no Miss Universo.Em tempo: em dezembro de 2013, o Facebook bombou quando Rejane faleceu.

Queridíssima no meio artístico, no qual atuou em mais de dez novelas, ela teve um AVC.

O concurso, no entanto, perdia sua popularidade.

A revista “Manchete” começava a rarear a aparição de misses em suas capas, antes responsáveis pelos exemplares mais vendidos.

“Houve um cansaço, pois não mexeram na fórmula e, além disso, a identidade da mulher mudou”, aponta o historiador Alberto Dubal.

E é fato. Leila Diniz surgia de biquíni e grávida na praia de Ipanema, Rose Di Primo invadia as capas de revistas de tanga e moto e Wilma Dias surgia de uma banana na abertura do programa Planeta dos Homens.

Já Sandra Bréa falava de sexo sem constrangimento e Sonia Braga se jogava nas pistas. “O conto de fadas já não era o mesmo. Em 1973, o concurso foi transferido para Brasília.

Andávamos de ônibus pela cidade, de roupão, e, de repente, tínhamos de tirá-lo e posar em frente ao palácio”, relembra Madalena Sbaraini, que concorreu ao Miss Mundo em 1977 e foi a favorita dos apostadores e da imprensa.

A gaúcha fez publicidade de suco de laranja e bicicleta na Inglaterra antes de se tornar modelo. “Perdi oportunidades por ter sido miss, algumas revistas não me davam capa.

Éramos taxadas de brega no meio da moda”, conclui.

Em 1979, a bela Marta Jussara venceu em Brasília, representando o Rio Grande do Norte.

O bafafá foi intenso, pois Marta teria declarado ser de São Paulo. “Houve muitas candidatas ‘biônicas’, convidadas para representar um estado que não tivesse efetuado escolha estadual”, afirma Dubal.

Marta ficou famosa por frequentar as colunas sociais e a noite de São Paulo e ser noiva do apresentador Fausto Silva.

Não casaram e hoje ela mora na Itália. Com uma plateia quase vazia, Marta passou seu reinado para a Miss Rio de Janeiro, Eveline Schroeter, que atualmente protagoniza um drama na vida real.

Ganhou muito peso e foi abandonada pela mídia. “Ela ficou dependente de moderadores de apetite. Vive em Joinville, em Santa Catarina, onde busca reverter seus problemas de saúde”, afirma Daslan.

NUAS E CRUAS

“Nos anos 1980, com pouco prestígio e sob comando de Silvio Santos, as concorrentes eram obrigadas a dançar com artistas do SBT, como o palhaço Bozo.

Desde então, a cobertura do evento passou a ser inconstante”, descreve o “Almanaque da TV”, de Bia Braune & Rixa.

A primeira Miss Brasil dessa época foi Adriana Alves de Oliveira, em 1981. Anos depois, foi morar na Itália e se casou com o banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka e protagonista de um dos maiores escândalos do país. Em 2006, ela se separou e agora leva uma vida reservada.

Na mesma era Silvio Santos, a Miss Pernambuco Suzy Rêgo, que mais tarde se tornaria atriz, quase consegue sua coroa.Perdeu para a paulista Ana Elisa Flores.

Outro destaque é Deise Nunes, a primeira negra que conquistou o título brasileiro e fez bater mais forte os corações de Pelé e Julio Iglesias.

“Minha mãe era doméstica, meu pai eletricista, um mundo novo se abriu. Viajei e ganhei muito dinheiro”, diz ela, que hoje reside em Porto Alegre.

“Vi muitas misses acharem que a faixa e a coroa faziam milagres e acabarem esquecidas”, finaliza. Cátia Pedrosa, que concorreu ao Miss Mundo, em 1983, e Jacqueline Meirelles, Miss Brasil 1987, sabem bem disso.

Ambas foram contratadas pelo SBT, viveram um reinado triunfal, mas terminaram no ostracismo. Cátia era uma das gostosonas do programa “A Praça É Nossa”. Teve três uniões, uma delas com o apresentador Wagner Montes, pai de seu filho.

Depois do último relacionamento, ela deixou uma confortável casa em Alphaville e precisou se virar com a venda de dois carros importados.

Vítima de depressão e anorexia, perdeu cabelos, dentes e voltou a viver no Rio, na Vila Militar. E foi no Facebook, em maio de 2013, que conseguiu chamar a atenção do programa de Sonia Abrão, “A Tarde É Sua”.

A tragédia de Cátia deu picos de audiência: “Não pensava em ser miss, era um sonho da minha mãe. Ela projetou tudo em mim.

Para J.P, ela afirma com exclusividade: “Nunca me achei linda, eu era a bonitinha do bairro”. Modesta, pois o tenor Plácido Domingo babou por ela. Mas Cátia deu a volta por cima: “Passei na primeira fase da OAB.

Estou muito bem com o meu corpo, ando nua pela casa, mas, tenha certeza: vou vestir a toga. Minha coroa é o diploma de direito e ainda serei vista no Supremo!”, avisa.

Em outubro de 1988, bomba: pela primeira vez, a “Playboy” trazia uma miss na capa com manto e coroa.

Era Jacqueline Meirelles, vencedora no ano anterior. Além de ser apresentadora do SBT, ela fez uma bela carreira de modelo, mas, em 2012, precisou correr atrás de dinheiro.

Conseguiu integrar o elenco de “A Praça É Nossa” – ganhava R$ 150 por aparição. Viveu, inclusive, um romance com Carlos Alberto de Nóbrega.  Hoje estabelecida, vende bijuterias que ela mesma assina.

Na década de 1990, o ostracismo cresce. “O comando passa a ser de Marlene Brito, que montou uma empresa para promover o evento. Surgem as top models.

Em 1993, nem concurso teve. A Miss Rio Grande do Sul, Leila Schuster, foi coroada em um restaurante”, conclui Alberto Dubal.

As trocas de diretores afetaram demais a organização. Em 2000, por exemplo, a música criada por Rita Lee – “Miss Brasil 2000” –, ficou muito mais conhecida do que a vencedora da edição, Josiane Oderdengen Kruliskoski.

Seis anos depois, uma mudança agita o evento de beleza: o Miss Brasil passa a se dividir em dois. “O Miss Brasil Universo elege a candidata para o Miss Universo e o Miss Mundo Brasil é o concurso oficial para o Miss World, o principal evento do gênero”, explica o historiador Dubal.

O brilho e algum resquício de glamour só voltam com a eleição da mineira Natália Guimarães, em 2007. A imprensa, antes sarcástica, muda de posição. Natália ganhou mídia e a capa da revista Manchete de carnaval em edição extra, em fevereiro de 2008. Veio como rainha da bateria da Vila Isabel. Casada com o cantor Leandro, do grupo KLB, ela é mãe de gêmeas.

E mais: em 2013, para a surpresa de muitos, a Miss Brasil Jakelyne Oliveira conquistou o quinto lugar no Miss Universo.

“No Brasil, os concursos demoraram para alterar o formato e iniciar uma retomada. Também nos prejudicamos pela cafonalha de Silvio Santos e a hecatombe da década de 1990.

Mas eles seguem lutando e a situação melhorou”, conclui o historiador Alberto Dubal. Já o pesquisador Daslan defende com veemência: “Uma vez miss, sempre miss!”

LINK da FONTE: https://glamurama.uol.com.br/revista-j-p-o-paradeiro-das-misses-que-encantaram-o-brasil/

Foto da Capa: Divulgação

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Redação Ego Notícias

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