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Glaura Beleza Naturais com Historias em Minas Gerais

Glaura Beleza Naturais com Historias em Minas Gerais.

Glaura é um distrito do município de Ouro Preto. Situa-se a aproximadamente 26 km da sede do município. Os sub-distritos, são: Soares (5 km), Rio das Velhas (4 km), Engenho D’água (7km), Vale do Tropeiro (7 km), Ana de Sá (8 km), e Bandeirinha(3km). A história assim, concordam os historiadores com a informação de Diogo Vasconcelos (História Antiga de Minas Gerais, de 1901). Que o primitivo arraial de Casa Branca surge em 1700/1701 por decorrência do “flagelo da fome” experimentado por toda a região de Vila Rica e de Vila de N. S. do Ribeirão do Carmo (Mariana). 

Populações inteiras, movidas pela fome, além disso, dispersaram-se em busca de terras mais férteis para o plantio e fundaram os arraiais. Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Acuruí (Rio de Pedras), Casa Branca e muitos outros.

E, ao lado das novas roças, pesquisaram os ribeirões e em alguns locais acabaram por encontrar novas minas. Próximo do Rio das Velhas, que corre ao lado da Serra do Espinhaço. Ou seja, o arraial prosperou como passagem de viajantes e tropeiros que vinham de Vila Rica para Comarca do Rio das Velhas (Sabará).

Glaura Beleza Naturais com Historias em Minas Gerais
Glaura Beleza Naturais com Historias em Minas Gerais. – Antiga Freguesia Santo Antônio da Casa Branca do Ouro Preto – Foto Divulgação

O caminho já existia por volta de 1700 e saia de Vila Rica pela região do Passa Dez. Seguindo pela cumeeira da Serra, passava pelo Chafariz de Dom Rodrigo , construído em 1786.

Glaura, de onde seguia para o atual povoado de Soares, atravessa o Rio das Velhas em Ana de Sá . Alcançava Acuruí, Santo Antônio do Rio Acima, Raposos, Mina de Morro Velho e Vila Nova de Lima (Nova Lima). Caminhos hoje integrantes da Estrada Real. Por isso, duas famílias, pioneiras na ocupação do arraial, aparecem nos primeiros documentos.

Séculos XVIII e XIX, foi passagem e descanso para tropeiros que faziam o abastecimento. O comércio entre Sabará e a Região do Tripuí, Vila Rica e Mariana. Com o nome de Santo Antônio do Campo de Casa Branca, o arraial já possuía capela em 1719 (Rev APM XIII, 85). A atual matriz de Santo Antônio foi edificada de 1758 a 1764 (data gravada na cruz do frontispício), mandada construir pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, tendo como mestre de obras Francisco de Lima Cerqueira, que participou de importantes construções religiosas em

Minas, entre elas as Igrejas do Carmo e São Francisco de Ouro Preto e São João del Rey e do Santuário de Congonhas do Campo. Integra o grupo das grandes matrizes mineiras, estilo jesuítico, retilíneo, imponente, com alto frontão e duas torres sineiras e estrutura de alvenaria de pedra.

Glaura Beleza Naturais

Internamente, a ornamentação concentra-se nos altares e retábulos, barrocos, da primeira fase, estilo Dom João V. É tombada, desde 1962, pelo IPHAN e inscrita no Livro de Belas Artes. Pelo Decreto-Lei 1.058, de dezembro de 1943, da Câmara de Ouro Preto, passou a chamar-se Glaura, em homenagem a Manoel Inácio da Silva

Alvarenga, nascido em Ouro Preto (1749/1814). Poeta, integrante da Escola Mineira, arcadista, revolucionário ( esteve preso, por quase três anos, acusado de conspiração contra a Coroa), formado em Coimbra, viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro.

De fato, Glaura é um poema de exaltação à rica natureza brasileira, sua flora e fauna, narrada por um pastor no estilo idílico dos árcades.

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História

Concordam os historiadores com a informação de Diogo Vasconcelos (História Antiga de Minas Gerais, de 1901) que o primitivo arraial de Casa Branca surge em 1700/1701 por decorrência do “flagelo da fome” além disso, experimentado por toda a região de Vila Rica e de Vila de N. S. do Ribeirão do Carmo (Mariana).

Populações inteiras, movidas pela fome, dispersaram-se em busca de terras mais férteis para o plantio e fundaram os arraiais de Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Acuruí (Rio de Pedras), Casa Branca e muitos outros.

Casa Branca

E, ao lado das novas roças, pesquisaram os ribeirões e em alguns locais acabaram por encontrar novas minas. Próximo do Rio das Velhas, que corre ao lado da Serra do Espinhaço (nome assim, dado pelo Barão de Eschwege, que viveu em Vila Rica de 1811 a 1821 .

Assim mesmo  porque parece a espinha dorsal de Minas; denominada Capanema na região, divisora de águas dos Rios São Francisco e Doce), por isso, o arraial prosperou como passagem de viajantes e tropeiros que vinham de Vila Rica para Comarca do Rio das Velhas (Sabará).

O caminho já existia por volta de 1700 e saia de Vila Rica pela região do Passa Dez, seguindo pela cumieira da Serra.Passava pelo Chafariz de Dom Rodrigo (dom Rodrigo José de Menezes, governador-geral da Província), construído em 1786, atingia o povoado de Catarina Mendes.

Bifurcava para São Bartolomeu ou Glaura, de onde seguia para o atual povoado de Soares, atravessa o Rio das Velhas em Ana de Sá (nome de proprietária de antiga fazenda), alcançava Acuruí, Santo Antônio do Rio Acima, Raposos, Mina de Morro Velho e Vila Nova de Lima (Nova Lima), caminhos hoje integrantes da Estrada Real.

Duas famílias, pioneiras na ocupação do arraial, aparecem nos primeiros documentos: a de Baltazar de Godoy ,a de Maria Fernandes da Cruz e João de Figueiredo e  os Figueiredo Neves. Na atualidade após de esses anos a casa mais antiga de Glaura da época a de Maria jose de Figueiredo Beling nacida em 1935.

Com o nome de Santo Antônio do Campo de Casa Branca, o arraial já possuía capela em 1719 (Rev APM XIII, 85). A atual matriz de Santo Antônio foi edificada de 1758 a 1764 (data gravada na cruz do frontispício), mandada construir pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, tendo como mestre de obras Francisco de Lima Cerqueira, que assim, participou de importantes construções religiosas em Minas, entre elas as Igrejas do Carmo .

Ouro Preto

São Francisco de Ouro Preto e São João del Rey e do Santuário de Congonhas do Campo. Integra o grupo das grandes matrizes mineiras, estilo jesuítico, retilíneo, imponente, com alto frontão e duas torres sineiras e estrutura de alvenaria de pedra. Internamente, a ornamentação concentra-se nos altares e retábulos, barrocos, da primeira fase, estilo Dom João V. É tombada, desde 1962, pelo IPHAN e inscrita no Livro de Belas Artes.

Pelo Decreto-Lei 1.058, de dezembro de 1943, da Câmara de Ouro Preto, passou a chamar-se Glaura, em homenagem a Manoel Inácio da Silva Alvarenga, nascido em Ouro Preto (1749/1814).

Do mesmo modo, o poeta, integrante da Escola Mineira, arcadista, revolucionário ( esteve preso, por quase três anos, acusado de conspiração contra a Coroa), formado em Coimbra, viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro.

De fato, que Silva Alvarenga tem uma longa e movimentada história, que merece ser lida, com destaque para a modernidade do seu pensamento político e a liderança que exerceu nos meios intelectuais do Rio de Janeiro, através especialmente de um clube literário de que foi o principal inspirador e que o levou à prisão.

Glaura

Glaura é um poema de exaltação à rica natureza brasileira, sua flora e fauna, narrada por um pastor no estilo idílico dos árcades.
Dentre as tradições centenárias se destacam as festividades religiosas sendo, a Festa de Santo Antônio e a Festa do Rosário, as mais famosas.

Em ambas as festas há apresentação do grupo folclórico de Glaura com a Dança das Fitas. Há também as bandas de música de distritos vizinhos que acompanham as procissões e fazem retretas no adro da Igreja, alegrando as festividades.

Santo Antônio

A Festa de Santo Antônio, o padroeiro da cidade, é normalmente comemorada na segunda semana do mês de julho. Nesta festividade, há barraquinhas com iguarias típicas do distrito e onde são expostas e vendidas muitas das peças de artesanato confeccionadas pelos moradores.

As procissões com a imagem do padroeiro saem da matriz, percorrem as principais ruas, parando nas capelas de Nossa Senhora das Mercês e de Nossa Senhora da Conceição e retornam à igreja matriz, onde o padroeiro é recebido com muita emoção e fé.

Bem como, a Festa do Rosário – é comemorada tradicionalmente na segunda semana do mês de outubro, esta festa é a mais bela fonte de cultura existente em nossa região.

Nas festividades do sábado à noite, há as belas procissões luminosas e o levantamento do mastro acompanhado de uma bela queima de fogos saudando N.S. do Rosário. E animando as festividades, acontecem todos os anos, o tradicional Baile da Festa no Salão Comunitário.

Glaura

Tradições
Dança das Fitas na Festa do Rosário

Nas Festividades do domingo, há o Cortejo do Imperador e da Rainha, acompanhado pelo congado do Rosário e também a escolha da Rainha e do Imperador do Rosário para o próximo ano (pessoas da própria comunidade), tradição centenária herdada dos portugueses.

A princípio, tem-se também o congado com sua Rainha e seu Imperador, herança das tradições negras, que também abrilhanta as festividades adorando a Nossa Senhora do Rosário. Foi nesta fusão de tradições que há séculos é comemorada a Festa do Rosário, mantendo a rica cultura mineira.

Imperador e da Rainha

No Cortejo do Imperador e da Rainha, a banda de música, o congado e a comunidade vão até a residência do Imperador com cantigas e muita animação (” Vamos buscar o ‘Rei’, vamos buscar a ‘Rainha’, para assistir à missa, na igreja da ‘pracinha’.”), e juntamente com o Imperador, todos vão até a residência da Rainha, também com muita alegria seguindo até a Igreja de Santo Antônio, onde se realiza a missa.

Por exemplo, há o costume de fazer os tronos do Imperador e da Rainha, do qual eles assistem à missa. Isto é, assim, após a missa, todos saem em procissão, pelas principais ruas, parando nas capelas de N.S. das Mercês e N.S. da Conceição, retornando até a Igreja, onde as imagens de N.S. do Rosário e outros santos, são recebidos com muita fé e alegria. E todos os anos se repete essa demonstração de cultura e fé mantendo as tradições do nosso antigo distrito.

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