O presidente Jair Bolsonaro acaba com a exigência de vistos de entrada no Brasil para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Trata-se de uma grande oportunidade para alavancar o fluxo de turistas para o Brasil já que os quatro países são considerados estratégicos para o setor. Fica claro que a figura do ministro do turismo é apenas figurativa. Nem acompanhou o presidente. Esse anuncio não deveria ter sido feito pelo dito “ministro”?
O Brasil desenvolveu um sistema totalmente virtual de emissão de vistos que reduziu a burocracia para esse grupo de turistas. Atualmente, entre o pedido, a apresentação de documentos e a liberação, o tempo estimado é de 72 horas. Estudo feito pela Organização Mundial do Turismo (OMT) mostra que há um aumento de 25% por ano de turistas quando se tem a política de isenção de vistos. Com essa política, projeta-se um incremento de 200 mil a 250 mil turistas a mais, por ano, vindo dessas nações, o que pode conduzir o Brasil a um substancial crescimento de visitantes estrangeiros, atingindo e ultrapassando a marca dos 7 milhões.
Todavia nós iremos continuar precisando de vistos para entrar nos ditos países, principalmente nos EUA. Jamais os Estados Unidos irão abrir dessa fenomenal galinha dos ovos de ouro. Imaginem os cinco consulados americanos no Brasil que emitem aproximadamente 2 mil vistos por via, ao custo de U$ 160,00 por visto. 10 mil vistos por dia, a U$ 160,00 !!! Faça a conta, e mesmo assim, tem uma fila imensa. Você não conseguirá vaga nem pra hoje ou amanhã, com sorte, mas muita sorte, dentro de uns 15 a 30 dias e o dito visto não é garantia nenhuma de entrada naquele país.
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