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Fiação subterrânea é necessário para manter iluminadas as ruas

As redes subterrâneas principal alternativa - Divulgação

É comum nos depararmos com fios de energia cortando o céu das grandes cidades. Apesar de necessário para manter iluminadas as ruas e levar eletricidade para as residências, o cabeamento aéreo pode representar dor de cabeça, isso por conta da poluição visual que gera, índice de falhas e do alto custo de manutenção.

Entre as soluções mais inteligentes adotadas pelos principais centros urbanos, está a rede subterrânea. Problemas de iluminação não são raros de ocorrer, e inevitavelmente geram contratempos para a população. A boa gestão da iluminação, aliada ao uso de práticas mais eficientes pode tornar situações delicadas como essas menos frequentes.

Apesar do cabeamento aéreo ainda representar a maior parte dos sistemas de iluminação no país, a fiação exposta é altamente suscetível ao vandalismo, ventanias e trovoadas. Isso coloca a segurança da população em risco, causa manutenções constantes, encarecendo os custos para manter tudo operando normalmente.

No entanto, apesar das desvantagens do cabeamento aéreo, ainda são tímidas as iniciativas para modernizar o sistema. As redes subterrâneas, principal alternativa ao modelo atual, tiveram as primeiras experiências no Brasil ainda em 1938, quando o então Governo Federal solicitou que os cabos de energia aéreos do Rio de Janeiro fossem retirados, o que na época se justificava apenas como medida estética.

Gilberto Vieira Filho, presidente e engenheiro da Quantum Engenharia
Gilberto Vieira Filho, presidente e engenheiro da Quantum Engenharia

O procedimento para instalação da rede subterrânea consiste na instalação de dutos enterrados em valas. A mudança garante diversos benefícios, entre eles a redução da poluição visual. O sistema subterrâneo é muito mais duradouro e acaba, em longo prazo, sendo economicamente mais viável. Isto porque os custos com reparos chegam a ser até 80% menores do que na rede aérea, exigindo menos substituições de cabos e consertos mais espaçados.

Em Santa Catarina várias cidades já contam com redes subterrâneas. É o caso, por exemplo, de Joinville, São José, Florianópolis e Lages. Outra vantagem das redes subterrâneas é o fato de não serem condutoras de sobretensões, causa frequente da queima de equipamentos nas residências, ou de vandalismo, com o roubo de cabos.

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