Empresa vai doar Biolarvicida para combater a Dengue em 500 municípios.
Não é só o COVID-19 que tem assombrado os gestores públicos e a população em geral. O Aedes aegypti, nosso conhecido de longa data, parece não dar trégua. Assim, a epidemia de Dengue segue crescendo país afora. Se no ano passado houve recorde de notificações, neste ano, quando a atenção se volta ao COVID-19, a luz vermelha acendeu. De certo, a transmissão da doença está maior e já contam mais casos em todo o país. Ou seja, só em 2020 o Brasil já registrou mais de 500 mil casos prováveis de dengue e também mais de 200 mortes.
Sensível a este cenário de adversidades e epidemias crescentes, a BR3 pretende doar meio milhão de tabletes do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia de dengue. Uma vez que os municípios que atenderem aos editais e forem selecionados receberão em média mil tabletes do produto para que sejam colocados no entorno de hospitais e também postos de saúde, para melhorar a proteção dos equipamentos de saúde e suas vizinhanças. Assim, a ideia é evitar, a ocorrerência simultânea das duas doenças.
Sobre o biolarvicida Denguetech:
Desenvolvido pela BR3 no CIETEC na USP/IPEN, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o produto elimina, de forma simples, larvas do Aedes aegypti. Além disso, também é o primeiro larvicida biológico e sustentável do País.
De certo, seu funcionamento é simples, só é necessário colocar o DengueTech (em formato de pastilhas) em recipientes onde a água se acumula ou também fica parada. Dessa forma, o criadouro é inviabilizado por um período de 60 dias. Uma vez que as larvas ingerem o BTI (Bacillus thuringiensis var. israelensis) morrem antes de se tornarem adultas. Assim, outra vantagem do produto é que as pastilhas também permanecem visíveis, ou seja, assim é possível ter certeza que aquele criadouro continua sendo uma armadilha eficaz para o mosquito. Altamente seletivo para atingir a larva do Aedes aegypti, o produto não prejudica outros insetos como abelhas e nem, plantas e animais.
Devido às suas características de eficácia e sustentabilidade, biolarvicidas à base de BTI são recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, também pela SUCEN (Superintendência do Controle de Endemias do Estado de São Paulo).
De acordo com Rodrigo Perez, diretor na BR3, “o intuito é utilizar o DengueTech para transformar criadouros em armadilhas nos hospitais, unidades básicas de saúde, e também nos quarteirões de seus entornos. Ou seja, com o engajamento de servidores municipais e também da comunidade, a tecnologia permite que essa ação seja feita rapidamente, reduzindo a população de mosquito nas áreas mais críticas, da mesma forma, protegendo pacientes e também equipes de saúde”.
Assista a ação do biolarvicida Denguetech no combate à larva do mosquito da dengue:
Para receber o biolarvicida para combater a dengue:
Para receber as doações, as secretarias de Saúde cujos municípios se encontram em epidemia deverão entrar em contato com a BR3 pelo e-mail: sossaude@br3.ind.br . Da mesma forma, os representantes das cidades devem se comprometer a fazer o trabalho em até 10 dias após a chegada do DengueTech.
“Recebida a documentação necessária, despachamos por Sedex pelos Correios para qualquer cidade do país. É um projeto que nos motiva muito pois tem um enorme propósito, especialmente nesse momento de tantos desafios”, segundo Perez. Além da tecnologia DengueTech, a BR3 também disponibilizará todo o conteúdo digital de suas redes para os municípios.
Serviço:
Doação do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia de dengue
E-mail para solicitar o produto: sossaude@br3.ind.br
Sobre Biolarvicida DengueTech: https://denguetech.com.br/
Sobre a BR3: https://www.br3.ind.br/
Fotos: Daniel Renault – Arquivo da empresa BR3 – Divulgacao / Arquivo Pessoal
Reportagem: Cristina Aguilera
Assessoria de Imprensa
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