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Elba Ramalho canta Belchior em álbum batizado com nome de música inédita de Lula Queiroga e Yuri Queiroga


O ouro do pó da estrada é o título do álbum que Elba Ramalho finalizou na cidade do Rio de Janeiro (RJ) para lançar ainda neste ano de 2018. Com 13 faixas, o disco foi batizado com o nome de música inédita composta por Lula Queiroga em parceria com o sobrinho, Yuri Queiroga, produtor do álbum ao lado de Tostão Queiroga.
Nesse 38º título de discografia iniciada em 1979, a cantora paraibana aposta em som pop contemporâneo, em tom distinto do álbum anterior da artista, Eu sou o caminho (2017), disco de repertório cristão lançado em dezembro do ano passado.
Entre eventuais composições inéditas como uma nova parceria de Marcelo Jeneci com Chico César, Elba dá voz no álbum O ouro do pó da estrada a músicas já previamente gravadas, mas pouco ouvidas. É o caso de Princesa do meu lugar, música de Belchior (1946 – 2017) que batizou álbum lançado em 1980 pela cantora Guadalupe e que nunca foi gravada pelo autor. Princesa do meu lugar foi o grande achado do disco que Amelinha, cantora conterrânea de Belchior, gravou e lançou em 2017 somente com músicas do compositor cearense.
A seleção do repertório do álbum O ouro do pó da estrada também inclui Girassol da caverna (Lula Queiroga, 1983) – música regravada por Elba com a participação de Ney Matogrosso – e O mundo (André Abujamra, 1995), hit do repertório da banda Karnak revivido pela cantora com as adesões de Lucy Alves, Maria Gadú e Roberta Sá.
Elba Ramalho, Maria Gadú, Roberta Sá e Yuri Queiroga na gravação da música ‘O mundo’
Reprodução / Facebook Elba Ramalho
Outras músicas do álbum são Além da última estrela (Dominguinhos e Fausto Nilo, 1992), Calcanhar (Yuri Queiroga e Manuca Bandini, 2013), Girassol (Toni Garrido, Da Ghama, Lazão, Bino Farias e Pedro Luís, 2002) e Se tudo pode acontecer (Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Paulo Tatit e João Bandeira, 2001).
Além da última estrela foi lançada por Maria Bethânia no pouco ouvido álbum Olho d’água (1992). Girassol é sucesso lançado pela banda fluminense de reggae Cidade Negra em disco acústico de 2002. Calcanhar foi lançada há cinco anos pela cantora Ylana Queiroga. Já Se tudo pode acontecer é canção apresentada em 2001 por Arnaldo Antunes no álbum Paradeiro, tendo sido regravada pelas cantoras Adriana Calcanhotto (em 2002) e Wanderléa (em 2008).

Editoria de Arte / G1
Fonte: http://g1.globo.com/dynamo/pop-arte/rss2.xml

Marcos Morrone

Nascido em São Paulo Capital. CEO do Grupo Morrone Comunicações Ltda.

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