E se o romantismo fosse uma pessoa? Vamos imaginar junta uma pequena história:
_ Meu Deus! O romantismo morreu! Estamos de luto!_ disse dona Teresa para sua vizinha que acabava de chegar em casa depois de um dia de trabalho.
_ Ah eu já esperava por esta notícia Teresa. _ retrucou a vizinha._ e ainda resistiu muito… Quanto tempo mesmo na UTI?
_ Nossa… Bastante. Agonizou por muito tempo, esquecido a própria sorte. _ Teresa não escondia a tristeza. _ Mas eu ainda acreditava em sua cura. Sonhava com o dia em que ele pudesse me fazer feliz novamente. Ah… quantas lembranças boas tenho dele… _chorava.
_ É, mas a partir de agora é melhor você esquecer… eu não sofro tanto porque só o conhecia de ouvir falar. E nossos filhos nem saberão quem é. Então talvez não seja tanto sofrimento assim. _ insistia a vizinha em não acreditar em umas das pessoas que mais alimentava o amor.
_ Eu jamais o esquecerei… Através do querido e finado romantismo, mantínhamos também vivos os sentimentos e a cumplicidade, que agora também se encontram doentes. Será que estamos a beira de uma epidemia? _ Teresa fez cara de desespero, imaginando o mundo sem pessoas tão importantes.
_ Teresa, pois te falo uma coisa: se acostume! Tudo anda tão artificial… Estamos perdendo nossos valores. Estamos num mundo de pessoas rasas e sem conteúdo. Virou um jogo de interesse que no final ninguém sai ganhando. Como o romantismo poderia sobreviver? Ele agora descansa em paz… _ a vizinha não parecia triste, mas sim conformada. _ Vamos seguir nossas vidas.
_ Quanta dor! Agora só veremos o romantismo nos cinemas… mas a humanidade sentirá as consequências por não ter valorizado pessoas tão nobres. Vamos então para o enterro… E rezar para que não tenhamos mais mortes.
Conclusão:
O sexo sem sentimento, sem respeito e sem cumplicidade virou um atrativo, o tal do sexo casual… Que a cada dia conquista mais e mais adeptos.
E os românticos sobreviventes? Estes vivem no armário agora… Envergonhados pela sua “opção sentimental”.
Se o romantismo fosse uma pessoa… hoje estaríamos de luto.
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Foto da Capa: Divulgação