Dança traz benefícios para crianças
A prática de atividade física na infância é fundamental. Uma criança que se exercita tende a crescer menos sedentária. Nesse sentido, a dança é opção para essa perspectiva de vida saudável.
A criança pode entrar em contato com a atividade a partir de 1 ano e meio de idade. Apesar de não possuírem um repertório musical e motor grande, ainda assim podem trabalhar ritmo, coordenação e expressão. “São muitos os benefícios da dança no desenvolvimento infantil tanto na parte motora quanto cognitiva”, explica Letícia Chaves, professora de dança da escola de dança Stage, de Itajubá.
Segundo Letícia, a prática demanda aquecimento, alongamento e supervisão de maneira idêntica a qualquer outra. “Em um movimento realizado de maneira errada, as chances de se lesionar são enormes. Por isso a importância de escolher profissionais capacitados”, nota Letícia. O combate à obesidade também é uma vantagem dessa atividade. “A dança estimula circulação sanguínea e o sistema respiratório, também favorecendo a eliminação de gorduras e corrigindo a má postura”, explica Letícia, que também é professora de dança na Stage.
Além disso, o exercício estimula a mente tal qual a sociabilidade da criança. “A criança tem a possibilidade de explorar movimentos através do corpo estimulando a criatividade, improvisação e a autoconfiança”, demonstra Letícia. Essa vantagem se reflete em outros aspectos da vida da criança. “Crianças que dançam tendem a ser mais seguras e com facilidade de socializar”, considera Letícia.
Estilos de dança para os pequeninos
Numa escola de dança, a criança terá contato com um ambiente de disciplina e criatividade. “Seguindo nossa metodologia, as crianças devem começar com o Ballet Clássico. Assim, aprendem noções básicas de sala de aula”, expõe Letícia. Além disso, segundo a professora, o ensino é bem lúdico. “Nesse primeiro momento, elas trabalham a coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade”, aponta Neliza.
Em seguida, as crianças ganham mais agilidade e podem se envolver em estilos mais arrojados. “A partir dos 6 anos, a criança já pode experimentar o jazz e começar a trabalhar a explosão de movimentos e o suingue”, explica Neliza.
Dança para meninos
Infelizmente, a dança ainda é um tabu para meninos. Por outro lado, a atividade exige força e agilidade dos garotos. “As meninas também têm. Porém, nos homens é exigido um pouco mais”, explica Neliza.
Como resultado, o reflexo imediato desse tabu está na desproporção entre meninas e meninos nas aulas. “O papel como professor é acolher esse aluno e sempre procurar desenvolver em sala exercícios que serão variados e não voltados a apenas um gênero”, considera Neliza.
Assim, os benefícios para meninos são melhoras na agilidade, força, flexibilidade, consciência corporal e tem impacto no desenvolvimento comportamental. “Além de desenvolver o trabalho em equipe, cavalheirismo e responsabilidade”, aponta Letícia. Aliás, uma pequena curiosidade: os pais de Jean-Claude Van Damme, o astro de filmes de luta e ação, o matricularam em aulas de dança quando criança.
Capa: Pexels
Fontes: Neliza Luz Martins e Leticia Chaves Silva, professoras de dança na escola Stage, de Itajubá – MG – Pa’lante
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