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Consumidores que utilizam energias renováveis tem bandeira Branca, diz Aneel

Energias Renováveis - Divulgação

Energias Renováveis - Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária será vermelha, patamar dois, com taxa extra de R$3,50 para cada 100 quilowatts-hora (kw/h) consumidos. A quantidade de chuva que chegou aos reservatórios no mês de setembro foi a menor nos últimos 86 anos. Por isso, a fatura da conta de luz de outubro será mais cara, devido à baixa vazão das hidrelétricas. Passando a operar mais usinas térmicas, cujo custo de energia é mais alto. Até o mês de setembro a bandeira era amarela com taxa extra de R$2 para cada 100 kw/h.

Os fenômenos naturais atingem diretamente o bolso do consumidor e as energias renováveis são grandes aliadas desta situação atual no país. A energia solar é a preferida entre as opções renováveis. “Os painéis fotovoltaicos podem produzir até 100% da energia exigida. Vivemos em um país com abundância de recursos naturais e que necessitam ser mais bem aproveitados. Os painéis podem ser instalados em qualquer lugar, desde que não esteja em um local em que ocorra excessivo sombreamento”, explica Gilberto Vieira Filho, presidente e engenheiro da Quantum Engenharia, catarinense no setor.

Se o consumo da unidade for menor do que a energia gerada, pode ser entregue à companhia de luz e utilizada posteriormente em forma de crédito na conta de luz. A economia pode ser de até 95% nas faturas. O payback – tempo necessário para pagar o investimento com a economia de energia, é de até cinco anos. Ou seja, o valor da fatura de luz diminui e o valor economizado volta para o bolso do consumidor em pequenas parcelas.

A geração de energia pelos próprios consumidores é uma tendência em expansão, a produção fotovoltaica cresceu 70% em todo o mundo nos últimos dois anos e que a previsão é de que, em 2024, mais 1,2 milhão de usuários tenham adaptado sua produção e consumo de energia.

Foto da Capa: Energias Renováveis – Divulgação

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