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Bitcoin e o mercado financeiro tradicional

foto - divulgação - Genesis Mining BitCoin
foto – divulgação – Genesis Mining BitCoin

O Bitcoin é uma moeda virtual que não está atrelada a outros valores reais, como ouro, ou a instituições, como Banco Central. Sua forma e tecnologia devem mudar a relação das pessoas com as instituições financeiras e até a estrutura das próprias instituições financeiras.
Isso porque a moeda virtual possui custo mais baixo de manutenção, taxas mínimas e transparência nas transações. É possível movimentar Bitcoin pelo mundo, em tempo real, e praticamente de graça. Por isso, muitas instituições já estão de olho nessa tecnologia.

Bitcoin x Instituições tradicionais

Estudiosos consideram esse momento como uma quarta revolução, que culminará na democratização do acesso aos serviços financeiros. Além da transparência, serviços como bitcoin proporcionam experiências através da internet, sendo mais rápidos, baratos e convenientes.
O modelo financeiro atual é mais lento, restrito e burocrático. A modernização é passo imprescindível para sua permanência. Essas novas soluções têm tirado os bancos e instituições financeiras da zona de conforto. Elas estão de olho nesse novo modelo proposto pelas moedas virtuais.

A popularização dos smartphones é outro fator que está influenciando a mudança de comportamento, inclusive em relação às operações bancárias. Serviços on line são muito mais eficientes e práticos, por isso as instituições investiram em startups. Mas ainda não é suficiente. Os bancos do futuro precisarão aliar agilidade e transparência para manter seus clientes.

As operações poderão ser feita sem a mediação das instituições financeiras. O modelo adotado pelo bitcoin não possibilita fraude, além de ser mais rápido e barato. Suas comprovações são feitas através de cálculos matemáticos, não de instituições. Ninguém é detentor da tecnologia, ao mesmo tempo em que todos os participantes são, de certa forma, controladores.

foto - divulgação - Genesis Mining
foto – divulgação – Genesis Mining

Futuro do dinheiro

Especialistas apontam que o dinheiro será, em breve, inteiramente privado. Não haverá gestão de governo ou instituições no controle. O Bitcoin é uma das formas que este futuro poderá adotar. Dinheiro criado na internet, um software, que existe somente no ciberespaço. Porém, sua expansão é previsível e conhecida antecipadamente. Todos os usuários podem saber quantos bitcoins possuem e quantos há no total.
Esse processo de criação, conhecido como mineração, é conduzido por computadores ligados à rede Bitcoin. Aponta-se que serão criados 21 milhões de unidades da moeda. Ao atingir esse número, a quantidade de moeda será fixa.

Futuro dos bancos

Num futuro em que o Bitcoin se tornasse o dinheiro genuíno, os bancos seriam desnecessários. Não haveria necessidade de armazenagem de dinheiro, de cofres, de transferências. O usuário de bitcoins tem uma conta semelhante à de email. Cabe a ele o gerenciamento e controle da conta e dos depósitos. A moeda virtual pode ser utilizada em qualquer transação, em qualquer lugar, através da internet. Não há necessidade de mediador ou instituição que controle esse dinheiro. As transações normalmente têm custos e demoram. Quando se usa bitcoin, o pagamento é rápido, sem taxa de câmbio e com taxas de serviço pequenas.

A mudança no mercado financeiro é iminente e pode ocorrer em breve. A troca do papel moeda pela moeda virtual pode se tornar realidade em breve. Você está preparado para a mudança?

Fonte: By Genesis Mining BitCoin

Carlos Alberto Alonso

Nascido em São Paulo-SP - Brasil. Formado em Economia pelas FMU, tendo atuado em empresas de 1ª linha como: The First National Bank of Boston, Grupo Bunge Born, Valmet Oi, Citrosuco Paulista S/A, Brahma e AmBev, atualmente atuando como trader no mercado forex. 

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