Sustentabilidade

Empresa catarinense processa 300 toneladas de resíduos de pescados diariamente

Agroforte investiu aproximadamente R$ 2 milhões em modernização

Com uma responsabilidade ambiental importante para a manutenção da cadeia produtiva de Santa Catarina a Agroforte, indústria de processamento de resíduos, transforma as sobras de pescado em matéria-prima para a fabricação de alimento animal. Como parte desta preocupação pela sustentabilidade a empresa investiu no último ano aproximadamente R$ 2 milhões em tecnologia, buscando referências internacionais para o desenvolvimento de um projeto personalizado que garante a qualidade da produção.

Diariamente caminhões trazem para a sede da Agroforte, na Grande Florianópolis, toneladas de resíduos de pescado. O material é resultado da sobra da filetagem realizada em peixarias e indústrias pesqueiras de todo o litoral catarinense que acabam descartando cerca de 70% do peixe – como cabeça, rabo e ossos, partes sem valor para consumo humano. Para evitar que esse produto de qualidade acabe sendo desperdiçado a empresa de processamento atua na transformação destes resíduos em farinha e óleo, que são comercializados para empresas nacionais e da América Latina para a fabricação de ração. Já a água resultante deste processo é tratada e devolvida ao meio ambiente. “Toda carga que chega à Agroforte é verificada para ver se está de acordo com controles rígidos do Ministério da Agricultura, sendo imprescindível a apresentação do Manifesto de Transporte de Resíduos Sólidos (MTRS), que garante a rastreabilidade e qualidade destes resíduos. Apenas cargas que atendam os padrões de qualidade são recebidas e processadas”, destaca Luiz Leme, diretor executivo da Agroforte.

Uma modernização recente também garante a eficiência da atuação da empresa. Cerca de R$ 2 milhões foram investidos para o adequado tratamento dos odores, naturais de qualquer processamento industrial. Coordenado por uma equipe de engenheiros químico, mecânico e ambiental o projeto personalizado baseia-se no modelo alemão, referência mundial nesse tipo de atividade. “Podemos dizer com segurança que não existe no mundo nada que seja superior à tecnologia instalada hoje na Agroforte. Isso visa atender dois princípios muito importantes para nós: a qualidade do nosso produto final e o conforto da comunidade cercana. Além disso, atuamos com todas as licenças ambientais necessárias e seguindo com empenho as normas existentes”, pontua. Além disso, uma estação meteorológica montada na própria Agroforte monitora as condições climáticas e de vento, sendo que uma chaminé em inox de 32 metros, o equivalente a um prédio de 10 andares, lança os gases gerados durante o processamento na atmosfera, evitando que o possíveis odores sejam sentidos por moradores do entorno.

Gerando aproximadamente 700 empregos diretos e indiretos a Agroforte contribui para a manutenção do ciclo produtivo da pesca em Santa Catarina,importante fonte econômica do Estado, atribuindo valor e dignidade aos resíduos que seriam enviados indevidamente aos aterros sanitários, sobrecarregando esses espaços.

Jornalista: Vanessa Martinelli

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Foto Divulgação

Rosilene Bejarano

Rosilene Bejarano,nascida em Corumba Ms Digital Influencer, blogueira revista eletrônica Coisas Do Sul, assino para as revistas Egonoticias de Balneário Camboriú, Top Society de Lages, Lithoral News de Itajaí. Palestrante com o tema (Estrutura familiar e mulheres na politica) recebi o titulo de Embaixadora da Paz em 2018, atualmente resido em Joinville Santa Catarina, cursando marketing digital, formada em Hotelaria e excelência em atendimento, sou a Vice presidente da Abramecom (Associação Brasileira de Colunistas Sociais e de Mídia Eletrônica) Recebi o premio internacional de imprensa empreendedora Dr Rey 2017. Premio destaque de Mídia Eletrônica SC da Revista Lithoral News, Premio destaque imprensa revelação SC.

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